Li no Diário Económico, num texto da jornalista Eudora Ribeiro que “o rácio de 10,2% do BPI num cenário de 'stress' coloca-o no 'top 20' dos mais resistentes no continente europeu que foram alvo de exames. Num cenário adverso com choque de dívida soberana, o BPI fica com um rácio 'Tier 1' de 10,2%, um desempenho que o coloca entre os 20 melhores do continente europeu. Em 91 bancos que foram alvo dos testes de resistência à banca europeia, o BPI figura na 17ª posição, ex-aequo com o HSBC. Em primeiro lugar surge o espanhol Banca Marsh, com um rácio de 19% no cenário mais adverso, seguido pelo húngaro OTP Bank, com um 'Tier 1' de 16,2%. A fechar o 'top 3' figura o PKO Bank Polski, da Polónia (15,4%). Entre os restantes bancos portugueses alvo de avaliações, o BCP figura no 43º lugar, ex-aequo com o Dekabank, com um rácio 'Tier 1' de 8,4%. A Caixa Geral de Depósitos aparece no 49º lugar, com um rácio de 8,2% e o Espírito Santo Financial Group (ESFG) aparece na 66ª posição (6,9%)”. Estes resultados mostram que este gestor, antigo jornalista, conhecido pela frontalidade com que diz as coisas, independentemte delas causarem incómodo ou não ao poder, como aliás aconteceu de novo recentemente, tem seguido o caminho certo e tomado as medidas adequadas em defesa da instituição que lidera, em defesa dos accionistas, dos clientes mas sobretudo do prestígio e da imagem do banco. O "stress test" foi uma vitória de Fernando Ulrich.
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