Para além das tentativas, especialmente por parte do PS - que ora insinua que pretende que sejam criadas condições para que não fique à margem do processo de discussão e aprovação da revisão da lei de finanças regionais, ora opta por uma estratégia de boicote do processo, tentando adiar qualquer processo de votação para mais "em cima" do orçamento de estado para 2010 - continua a existir uma estratégia de contra-informação que poderá voltar a passar por alegados "prejuízos" aos Açores e por notícias visando atirar para a Madeira o ónus orçamental, quando estamos a falar de uma verba insignificante num imenso oceano. Ainda hoje o Jornal de Negócios, num texto de Elizabete Miranda, intitulado "Exigências de Jardim e PSD custam 82 milhões de euros em 2010", refere que "as alterações que Alberto João Jardim e o PSD querem fazer à Lei das Finanças Regionais custariam ao Estado português mais 82 milhões de euros em 2010. O valor foi apurado pela UTAO, a unidade técnica de apoio orçamental da Assembleia da República, e, se pecar, é por defeito. No estudo, que a UTAO assume ter diversas limitações, não se quantifica o impacto de um conjunto de propostas em relação às quais é impossível fazer estimativas por antecipação. É o caso, por exemplo, da possibilidade de o Estado Central voltar a garantir os empréstimos feitos pelas Regiões ou do aumento dos níveis de endividamento". Basicamente as negociações decorrem, sobretudo ao nível de bastidores, na análise das propostas de alteração que começaram a surgir e que serão discutidas e votadas na reunião de amanhã.
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