"Pousadas as primeiras eleições, do ciclo das três à decisão soberana dos Portugueses, não há matéria para eventuais euforias. Sem dúvida que os resultados expressam uma condenação sábia do eleitorado, ao desastre nacional e à incompetência da governação Sócrates. Sem dúvida que ficou claro que, no campo democrático, a única possibilidade de mudança do estado a que chegámos, é o Partido Social Democrata, ao obter mais cinco por cento do que o PS. Sem dúvida que, com vinte e cinco por cento, os socialistas disseram definitivamente «adeus», à utopia de uma nova maioria absoluta. Sem dúvida que a escolha de Vital Moreira, pelo seu passado e presente, constituiu um «erro de palmatória».
Mas, atenção!
O grau elevado de abstenção e a natureza das eleições europeias tornam muito difícil a extrapolação para as eleições que se seguem. E, na própria noite das eleições, com a sondagem ridícula e capciosa sobre as próximas legislativas, acrescida às sondagens anteriores, ficou provada a manipulação vergonhosa da «técnica de sondagens» para propaganda e golpadas do partido socialista, como ficou provado que uma estação televisiva pode assumir posição parcial, relacionada com interesses afectados por recente descalabro bancário. Os Portugueses parecem não perceber o que significa para a Democracia, as Liberdades e o Desenvolvimento a que temos Direito, o partido comunista e o «bloco de esquerda», juntos representarem mais de vinte por cento de comunistas. Anda-se a brincar com o fogo, esquecendo-se o conceito de «inimigo principal» da Democracia!
Mas, atenção!
O grau elevado de abstenção e a natureza das eleições europeias tornam muito difícil a extrapolação para as eleições que se seguem. E, na própria noite das eleições, com a sondagem ridícula e capciosa sobre as próximas legislativas, acrescida às sondagens anteriores, ficou provada a manipulação vergonhosa da «técnica de sondagens» para propaganda e golpadas do partido socialista, como ficou provado que uma estação televisiva pode assumir posição parcial, relacionada com interesses afectados por recente descalabro bancário. Os Portugueses parecem não perceber o que significa para a Democracia, as Liberdades e o Desenvolvimento a que temos Direito, o partido comunista e o «bloco de esquerda», juntos representarem mais de vinte por cento de comunistas. Anda-se a brincar com o fogo, esquecendo-se o conceito de «inimigo principal» da Democracia!
Salvo qualquer futura coligação assente num compromisso de necessária revisão constitucional, o País apresenta-se proximamente ingovernável. E o problema não é só económico e financeiro. Exige profundas mudanças de fundo na Justiça, na Educação e na comunicação social. Exige uma mensagem clara e inteligível sobre o que se pretende fazer e o que se pretende anular". (Crónica emitida hoje na emissão da TVI24)
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