Segundo o DN de Lisboa, "a Air France de Buenos Aires recebeu alerta de bomba quatro dias antes do acidente". Ou seja: "quatro dias antes do acidente do voo 447, os escritórios da Air France de Buenos Aires receberam um telefonema anónimo de um homem que garantia que estava uma bomba num avião da companhia, que saía nesse dia rumo a Paris.De acordo com a Folha de São Paulo, bombeiros, polícias e agentes especializados realizaram uma busca ao aparelho, mas não terão encontrado nenhum rasto de explosivos. O voo AF415 entre Buenos Aires e Paris descolou a 27 de Maio com 32 minutos de atraso depois da chamada telefónica anónima que advertiu sobre a existência de uma bomba no aparelho. Fonte aeroportuária afirmou à AFP que este tipo de ameaça anónima e sem fundamento é frequente "tanto em Roissy" como noutros aeroportos do mundo. O ministro da Defesa francês, Hervé Morin, declarou porém que no acidente do voo Rio-Paris "devem ser examinadas todas as hipóteses", inclusive "a ameaça terrorista" porque o terrorismo é a principal ameaça para as democracias ocidentais. O ministro dos Transportes, Jean-Louis Borloo, declarou à emissora RMC que "a tese de atentado não está descartada neste momento. Mas por enquanto, não há indícios de um atentado. Não podemos descartá-lo a 100%, mas não temos indício algum". A especulação sobre o que terá acontecido continua..Ao terceiro dia continuam as buscas aos destroços do airbus da Air France. A par dos onze aviões da Força Aérea, a Marinha realiza agora buscas num raio de 220 km quadrados. O ministro da Defesa acredita que ainda hoje sejam recolhidos os primeiros pedaços da localizados no Atlântico".
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