Hoje estive na Assembleia da Republica, para assistir ao debate parlamentar com o Governo e dedicado às questões económicas. Um debate que aqueceu, particularmente quando o PSD, mal, tentou indirectamente trazer para a discussão questões relacionadas como “caso Freeport”. Não porque existam temas “tabus”, mas porque ainda tudo é confuso e, da parte que me toca, continuo a acreditar na total inocência de José Sócrates, que nada tem a ver com o facto de membros da sua família abusivamente utilizarem o seu nome ou colocarem em “xeque” devido a comportamentos inadequados. O meu acesso a São bento fez-se pela porta reservada ao público, porque precisava de constar como funcionam as “coisas”. Desde logo, a primeira diferença, é a PSP responsável por este serviço, não empresas de segurança ou funcionários da Assembleia. Em segundo lugar ninguém leva para o interior do edifício seja o que for, salvo o documento de identificação. Ainda me fizeram a gentileza de deixar-me levar duas pastilhas para a rouquidão, porque nem medicamentos podem entrar. Um agente da PSP recolhe todos os pertences, incluindo moedas, carteiras, telemóveis, chaves, etc, colocados num saco hermeticamente fechado e numerado e depositado num cacifo. Depois, o acesso faz-se passando pelo detector de metais a que se segue a identificação pessoal. As pessoas são conduzidas por um agente da PSP às galerias (neste caso da Sala do Senado) e todo o controlo, nas portas e no interior, está reservado a agentes da PSP devidamente dotados de equipamentos de comunicação entre eles. E quando as pessoas pretendem abandonar as galerias, o controlo é de novo feito pela PSP que conduz as pessoas à porta de acesso onde se identifica, entrega uma placa com o número de seu saco, sendo-lhe devolvidos os seus pertences. Pergunto: será que alguma vez na comunicação social foi explicado este processo? Obviamente que não. Os jornalistas não estão sujeitos a este tipo de vistorias e os deputados muito menos. Por isso, aqui fica uma ajuda, para que ao menos não digam (ou escrevam) incorrecções quanto a procedimentos, com os quais concordo em absoluto, e que acabo de descrever com rigor. Antes do debate a Jornalista Alda Martins falou sobre o tema escolhido por José Sócrates para este debate:
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