sexta-feira, outubro 17, 2008

UMa: "Matemáticos à frente de Engenharia"

Li na edição online do DN do Funchal de hoje, num texto das jornalistas Ana Luísa Correia e Graça Freitas "já foram escolhidos os novos directores do curso (1º e 2º ciclo) de Engenharia Civil da Universidade da Madeira (UMa).Depois de, em Julho passado, Eliane Portela e Artur Portela, respectivamente directores do 1º ciclo e do mestrado em Engenharia Civil terem apresentado a demissão após divergências internas no Departamento de Matemática e Engenharias (DME), a Comissão Científica do Departamento elegeu substitutos para os cargos.No dia 1 de Outubro foram então eleitos Teresa Gouveia como directora da licenciatura em Engenharia Civil (Luiz Lopes escolhido como vogal) e Artur Portela como director do mestrado (Luiz Lopes igualmente como vogal).O DIÁRIO sabe, porém, que Artur Portela teria imposto o facto de serem escolhidos para as direcções de curso apenas Engenheiros Civis como condição para aceitar a nomeação. Sendo que Teresa Gouveia é doutorada em Matemática, o ex-director do mestrado em 'Civil' não terá tomado posse juntamente com os restantes membros eleitos no último dia 8 de Outubro. Sendo assim, Luiz Lopes, eleito como vogal, assumiria o cargo de director do 2º ciclo e Engenharia Civil passou a ser 'liderada' por dois matemáticos. Contactado pelo DIÁRIO, Luiz Lopes, também doutorado em Matemática (com especialidade em Análise e Computação Numérica), diz ser apenas "Vogal da Direcção da Licenciatura em Engenharia Civil e também Vogal do Mestrado em Engenharia Civil, estando actualmente a responder pela Direcção do 2.º Ciclo, em substituição do director nomeado, Professor Doutor Artur Portela, que, segundo consta, até o momento não terá comunicado por escrito a aceitação do cargo para o qual foi nomeado pela Comissão Científica do Departamento de Matemática e Engenharias da UMa". Como já tive oportunidade de referir que o problema da UMa passa pela homologação urgente dos estatutos e pela realização de eleições para a reitoria, sem o que a situação tenderá a degradar-se ainda mais, não creio que adiante dizer mais o que seja sobre tudo isto. Afinal, estavam à espera de quê? O que é mais curioso são as movimentações nos bastidores (ou catacumbas?) da UMa em que mais do que pensar no futuro da instituição, há quem esteja a lutar pela sobrevivência em certos lugares...

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