UMa: façam lá o que quiserem...
"Mal estará a Universidade se estas “lutas”, utilizo este termo forte pois de lutas se tratam, não acontecerem pois significa que a investigação não floresce e todo o critério é bom para quem neles não aparece. Pior estará a Universidade se estas lutas académicas saudáveis forem ampliadas e completamente distorcidas para fora dos seus muros e passarem a ser discutidas na praça pública, sem critério, com demagogia, servindo não se sabe que interesses e, muitas das vezes, com falta de urbanidade". Eis uma passagem do discurso do ainda reitor da UMa, Pedro Telhado Pereira, ontem no Funchal, num acto pouco concorrido que nem sequer teve a dignidade que se lhe exigia, o que demonstra o estado de espírito reinante numa instituição esfrangalhada e à espera de mudanças. Se Pedro Telhado Pereira julga que vou entrar pela mesma postura e de falta de carácter que ele revelou - e que não vou agora aqui referenciar - engana-se. Mantenho tudo o que escrevi aqui sobre a UMa, mantendo a afirmação de que ele é responsável por tudo o que se passa na UMa, que conhecia tudo o que ali se passava de mal e de abusivo e que provavelmente a seu tempo vai perceber como as coisas não se perdem no tempo... Realço, independentemente de não subscrever totalmente o seu ponto de vista quanto à questão da ligação da Universidade da Madeira - que será sempre uma universidade regional - ao mercado regional, prioritariamente, a "oração de sapiência" da docente Jesus Maria de Sousa, responsável pelo ainda designado DCE e que mostrou, uma vez mais, a diferença entre quem constitui uma mais-valia para a UMa, como é o caso, e quem a ela não faz falta nenhuma, sobretudo se persistir em se agarrar ao poder como parece indiciar, disposto a tudo para sobreviver. Mas, enfim, cada instituição vale o que vale e merece quem realmente merece. Ao ainda reitor uma palavra final: acha-me ligado a "interesses" na UMa? Até me dá vontade de rir. Quero lá saber, mnelhor dizendo, estou-me nas tintas, para todas essas movimentações que por aí andam. Mas em relação à sua pessoa, julgo que o mesmo não se poderá dizer, sempre que se falar em interesses. Esses sim, efectivamente factuais.