Desligue

O sr. Barata do Farpas tem a mania de comentar com insultos ou sarcasmo e não com argumentos. Se isso o diverte, continue. Por exemplo não fala de Gaula? Acha que era preciso ser mago para saber o que ia acontecer.Não conheço o sr. Barata de lado nenhum e estou-me nas tintas para o que ele pensa a meu respeito ou sobre o que escrevo, tal como quero que tenha idêntica postura em relação à minha pessoa. Não sou mago nem tenho manias de grandezas nenhumas. Não era você e o seu partido, que reclamavam uma nova lei eleitoral regional que foi aplicada em Maio de 2007 pela primeira vez? Julgo que magos, se porventura em política eles são necessários, eles te-lo-iam sido de certeza absoluta nessa altura. Mas os magos que vieram de Lisboa, os tais que iam ganhar eleições e que até trabalhavam com ministros ou primeiros-ministros, enganaram-se porque acabaram por fazer a campanha toda do PS com os resultados visíveis. Não viram a estrela de Belém... E sabe mais: lamento, no caso de algumas pessoas (poucas) do PS da Madeira, pelas quais tenho respeito, consideração e amizade, que acabaram por ser enganadas por fala-baratos que costumam deitar a cabeça fora da areia quando há eleições, carregados de sacas com ideias luminosas própias de iluminados. Fique descansado porque nem Açores nem Continente. A mim importa-me apenas a Madeira. E sem a sua sabedoria, poder ter a certeza que por cá estarei. Devolvo-lha a insinuação de arrogante. Sou realista, pragmático se quiser.No seu caso pelo contrário, basta ler o que de quando em vez escreve neste seu blogue. Quanto ao que escrevi,e à forma como escrevi, são estilos, apenas estilos, ou gosta-se ou não. Mas mantenho rigorosamente o que disse. Quer goste ou não. Como pode alguém ter arrogância em política e em eleições se é o povo que vota? Fala dos Açores e de Lisboa? Mas quem lhe disse que os seus comparsas já ganharam? Há uma coisa que nos divide. É que eu ao menos, eleitoralmente falando, já ganhei qualquer coisa, porque faço parte de um partido ganhador, goste ou não goste. Desligue e deixe-me da mão. É um favor que fazemos a ambos. De eleições colaborarei com o meu partido, quando o momento chegar, como faço activamente desde 1992 e como sei - cada um sabe o que sabe... Preocupe-se com o seu PS que já lhe chega. E acredite que perceberá que é mais do que suficiente.