De repente até parece que no próximo fim-de-semana não vamos ter congresso do PSD da Madeira. Embora eu continue a pensar, quanto a questão das directas, que se por um lado elas entregam às bases do partido o poder da decisão (resta saber os níveis de participação…), por outro retiram impacto, mediatismo e importância política aos congressos. Por isso, parece-me haver, o que não seria de estranhar, uma intencionalidade deliberada de desvalorizar o congresso, que explicaria um certo ”défice” informativo. Talvez um dia destes, se me apetecer, tente dar a minha opinião, sobretudo associando este aparente “desvalorizar” do Congresso alegadamente porque as prioridades das elites do partido maioritário – porque é disso que falamos – estarão mais interessadas no congresso de 2010 e na disputa pelo poder que inevitavelmente vamos assistir. Só que os “cérebros” de tão “inteligente” estratégia – caso se confirme – esquecem um pormenor interessante: em 2009 teremos três actos eleitorais e serão os agora eleitos que em 2010 terão uma palavra a dizer sobre 2011, inclusivé neutralizando todas as tentativas desestabilizadoras, com objectivos políticos sabotadores da unidade interna, que porventura possam aparecer. E para que não fiquem dúvidas, recordo a convocatória do Congresso da qual consta o programa e outros pormenores.
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