Eu concordo com o que Jaime Filipe Ramos diz hoje no DN local – “o deputado e ex-líder da JSD considera que não é positivo para o partido "estar a falar da sucessão a três anos de distância, uma vez que o mandato que se vai iniciar, no próximo Congresso, é muito importante". Mas não pode haver uma espécie de manto de silêncio enquanto outros se movem nas catacumbas da intriga. De facto ao PSD colocam-se outras prioridades na perspectiva de 2011, porque uma coisa é certa. Por isso já não sei as intenções subjacentes à tese de que “a discussão sobre a saída de Alberto João Jardim "não é a mais importante" e considera "muito prematura" qualquer preocupação com a sua sucessão”. Realmente não basta Alberto João Jardim sair e tudo ficar na mesma, provavelmente ao estilo “rei morto, rei oposto mas tudo igual nas cortes”. Muita coisa terá que mudar, muitas coisas terão que ser alteradas, muitos protagonistas terão que sair de cena, preferencialmente por sua iniciativa, e não empurrados, outros entrarão no palco, etc.
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