A partir de hoje, pelo menos da parte que me toca, sempre que me falarem no futuro do PSD e no PSD do futuro (estarão a perceber a diferença?!...), saberei e terei um redobrado cuidado em separar o ”trigo do joio”, que é o mesmo que dizer em separar o partido da governação regional. Porque uma coisa é discutir o PSD – que terá que tomar decisões que lhe dizem respeito em primeira instância - outra cosia é falar na governação regional depois de 2011, porque neste caso não basta um congresso, umas “directas” e umas tantas decisões políticas internas em matéria de estratégia. Há que ganhar eleições e conquistar as pessoas. Tenho a certeza que haverá pessoas que discordam de mim, mas elas estão no seu direito. Outras haverá que me chamarão de “inventor” ou outras adjectivações do género, mas essas são as únicas que percebem”disto” e se revelam incapazes de dissociar o PSD do poder regional, provavelmente porque não sabem o que seria um dia o PSD na oposição ou sem maioria absoluta. Eu prefiro ser mais pragmático, o que nada tem a ver com pessimismo. Acredito sobretudo no bom senso das pessoas, na inteligência do eleitorado, na sua coerência, na sua capacidade de escolha, discernimento e de decisão. Mas não julguem que levam qualquer “vendedor de banha da cobra” a vender ao povo “latão por ouro”…
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