Barreiros: a opinião de João Jardim
"O Estádio dos Barreiros.Os que não nos gramam — estão no seu Direito — procuram, outra vez, obstaculizar mais um passo em frente. Não é o Estádio em si, nem o Marítimo. Este leva por tabela. Se o Estádio fosse noutro local, desaproveitando irresponsavelmente a estrutura dos Barreiros, a solução seria na mesma contestada. Não querem que se faça algo! Seria contestada, então, por causa do dinheiro investido, por causa do local, por causa do projecto, etc., por aí fora, não faltaria a imaginação medíocre e doentia dos sempre os mesmos. E não se culpe os adeptos do Nacional. Apesar de todos me saberem do Marítimo, os adeptos do Nacional reconhecem que, como governante, nunca fui parcial. Desenvolvi para o seu Clube todas as oportunidades, apoios e infraestruturas a que têm Direito. Bem como me sensibiliza a maneira como sou sempre tão simpática e educadamente acolhido, apesar de adversário desportivo, quando participo em eventos do Nacional. Em relação ao Campeonato, costumo dizer que só não sou do Nacional em dois jogos. Os dois contra o Marítimo. O adversário está lá fora. Em tudo… Não são os adeptos do Nacional a «deitar pedra» contra a solução de rentabilizar os Barreiros em termos de melhor gestão dos dinheiros públicos. Não. São os mesmos de sempre, a mediocridade que rema permanentemente contra a maré, numa incultura cívico-política que despreza a inteligência e tenta impedir que se ande para a frente. Até alguns que, se dizendo do Marítimo, vão para os Barreiros «torcer» pelos forasteiros, ou só puxam pelo Marítimo se este estiver a ganhar… Bolas para tais «madeirenses»!… E se ficarem zangados por eu dizer isto, olhem, passem bem, fiquem a remoer, pois cá, eu estou-me «nas tintas». Mas este é o quadro real em que decorre a «polémica» artificial sobre o Estádio dos Barreiros. É a imbecilidade do costume que lhe está por detrás. Resultado, temos mesmo que resolver a questão e fazer o que tem de ser feito. E resolver com o cuidado bastante para contornar hipóteses de sabotagem. E, no dia da «inauguração», o Povo Madeirense vai, uma vez mais, sorrir triunfantemente. Triunfantemente, até para irritar os imbecis do costume". (fonte: excerto do artigo de opinião de hoje o "Jornal da Madeira")
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