terça-feira, março 13, 2007

Serrão e o 6 de Maio

Jacinto Serrão anda baralhado. Ainda ontem na RTP quando lhe pediram a opinião sobre os 2 anos de governação socialista em Lisboa, foi vê-lo incomodado, amarelo, a desviar a conversa para a treta de que o Governo de Sócrates é para julgar só em 2009. Como é que os eleitores podem votar a 6 de Maio esquecendo um governo e um partido que todos os dias lhe mete as mãos nos bolsos, promete o paraíso e depois deixa-nos à porta, que prometia a descida dos impostos e aumentou-os, etc? Serrão tem cada uma. Segundo a imprensa o socialista local pediu aos madeirenses que se preocupem agora apenas com o Governo Regional alegando que o governo nacional será julgado nas eleições legislativas de 2009. E pior acaso não andaram os socialistas locais, em conluio com os socialista se Lisboa, a boicotar e a julgar a governação regional, criando-lhe todos os obstáculos possíveis e imaginários, quando apenas em 2008 deveria ter sido feito o julgamento da governação regional? Então querem bife de lombo para eles e aos outros dão peles e gorduras?
Não, o eleitorado madeirense ao votar a 6 de Maio tem que ter presente também a governação nacional, o PS e Sócrates, as dificuldades que sistematicamente criaram à Madeira para se vingarem de João Jardim e do PSD. Podem não votar no PSD, mas têm que votar. Votem nos partidos da esquerda, votem na direita, se não quiserem votar no PSD. Votem até no Partido da terra e nos antigos socialistas que por ele se candidatam. Ma s penalizem quem deve ser penalizado, quem tem que ser penalizado. Tudo o mais não passa de cantigas de gente incomodada com os factos e que andam a brincar com os sentimentos do Povo. O eleitorado madeirense tem que ter presente a dualidade de critérios que Lisboa aplica em relação às duas Regiões, os funcionários públicos têm que penalizar quem anda a brincar com eles, com as suas carreiras, com a sua segurança laboral, com os seus vencimentos. Como é possível pedir - que atrevimento! - a alguém que a 6 de Maio vote sem pensar nisto tudo? E os professores? E os profissionais da saúde? E os profissionais da justiça? E os agentes das forças da ordem privados em muitos dos seus direitos e regalias? E os beneficiários de sistemas de saúde que foram privados dos seus direitos, autenticamente espoliados?

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