Orquestra
Este ano passei a noite do primeiro dia do Ano Novo de uma forma diferente, assistindo no Teatro do Funchal – onde confesso já não entrava há algum tempo – a um concerto na Orquestra Clássica da Madeira liderada por Rui Massena. A primeira vez que vi em actuação, de uma forma mais atenta, esta orquestra foi há três anos no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, num espectáculo com o tenor Carreras. Depois alguns espectáculos no Tecnopolo no âmbito das comemorações da Madeira, Região Europeia 2004. Este “Concerto de Ano Novo”, com dez obras de Strauss, foi excelente, com a confirmação da qualidade dos executantes, da cumplicidade total entre eles e os seus instrumentos musicais, numa harmonia que até a um não especialista em música clássica, não passou despercebida. Com momentos de humor - coisa rara nos concertos mais convencionais – o “Concerto de Ano Novo” da OCM revelou um maestro Massena com paixão, que, a dado momento da sua actuação, também foi maestro do público, “levando-o” ao palco ou “trazendo” os músicos à plateia, numa cumplicidade relacional que confesso não estava à espera e me surpreendeu pela positiva. Num novo ano de 2007 onde se anunciam dificuldades diversas, interrogo-me sobre se esta Orquestra vai dispor dos meios que carece para manter o nível qualitativo, que me garantem impor, nos próximos anos. Troço por eles, faço fisgas por eles. Sobre a COM encontrei um blog que infelizmente está desactivado há mais de um ano.
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