domingo, novembro 02, 2025

Portugal tem o 6.º sistema fiscal menos competitivo da OCDE

Portugal tem o 6.º sistema fiscal menos competitivo da OCDE, de acordo com o relatório anual publicado recentemente pela Tax Foundation, divulgado em Portugal pelo Instituto +Liberdade. No caso das empresas, apesar das melhorias relacionadas com a redução da taxa máxima de imposto sobre as sociedades, de 31,5% para 30,5%, e com a dedução de juros nocionais (passou a ser mais generosa, um incentivo fiscal para empresas que permite uma dedução sobre o património líquido), Portugal mantém-se nas últimas posições (antepenúltimo), sendo que o estudo realça a elevada carga fiscal sobre as empresas e benefícios fiscais e a complexidade, excessivos. Continuamos a ter uma das taxas estatutárias máximas mais elevadas da OCDE (só atrás da Colômbia e França), que contempla 20% de IRC aplicado aos negócios residentes, ao qual se somam a derrama municipal de 1,5% e a derrama estadual, que pode atingir os 9%.

No caso dos rendimentos singulares, a elevada carga fiscal (principalmente quando comparamos com economias similares) e a excessiva progressividade (evidente nos 9 escalões de IRS, segundo país da UE com mais escalões), são apontadas como fatores de fraca competitividade, apesar de Portugal ter feito progressos nessa categoria. Subimos cinco posições (de 26.º para 21.º), sobretudo devido ao facto de Portugal ter baixado a taxa de imposto sobre mais-valias de longo prazo de 28% para 19,6%. A descida das taxas de IRS também terá, certamente, contribuído para a melhoria da classificação do sistema fiscal português nesta categoria. A Letónia é o país mais competitivo para as empresas, enquanto nos rendimentos individuais se destaca a Eslováquia (Mais Liberdade, Mais Factos)

Importância da literacia financeira

Aumentar a literacia financeira tem impacto direto nas finanças das famílias e no crescimento da economia. De acordo com o "Global Financial Inclusion Index 2025", um aumento de 1 ponto percentual nos níveis de literacia financeira reduz os incumprimentos dos créditos à habitação em 2,78 p.p. e o rácio dívida/endividamento em 6,7 p.p. Além disso, melhora significativamente a capacidade das famílias para pagar empréstimos. Mais literacia financeira está também associada a um maior crescimento económico — um aumento de 10 p.p. nos níveis de literacia financeira traduz-se, em média, num acréscimo de 0,3 p.p. no PIB, ao fim de quatro anos. A conclusão é clara: mais literacia financeira significa famílias mais estáveis e economias mais fortes (Mais Liberdade, Mais Factos)

Segunda quiebra en 24 horas: Braathens, con rutas a Suecia, cesa sus vuelos por falta de liquidez

La aviación europea encadena dos quiebras en apenas 24 horas. Si este lunes la islandesa Fly Play sorprendía con el anuncio del cese inmediato de operaciones, este martes le siguió la escandinava Braathens, que solicitó la liquidación judicial de dos de sus filiales –Braathens International Airways AB y Braathens Crew AB– en el Tribunal de Distrito de Estocolmo. La medida afecta a unos 200 trabajadores y conlleva la interrupción inmediata de todos los vuelos operados con aviones Airbus. La aerolínea había tratado de reconvertirse en los últimos meses, apostando por su flota de turbohélices ATR 72-600 y descartando los seis Airbus que mantenía en servicio para turoperadores, pero la falta de liquidez y la imposibilidad de asegurar financiación precipitaron el cierre. En total, los accionistas habían inyectado más de 27 millones de dólares desde la pandemia sin lograr la rentabilidad del negocio.

Aunque Braathens no tenía una presencia tan amplia en España como Play, sí mantenía conexiones con Suecia que servían de enlace con Canarias. Para el sector turístico isleño, estas quiebras son «malas noticias» que restan conectividad, según advirtió el presidente de la Federación de Empresarios de Hostelería y Turismo (FEHT), José María Mañaricua. «Son malas noticias porque se va lastrando la conectividad. Unos asientos que desaparecen no siempre son reemplazados por otras aerolíneas. En ocasiones se trata de rutas regionales de Escandinavia que no son recogidas por otras compañías y, por tanto, se pierden enlaces», explicó Mañaricua. Por su parte, la quiebra de Play afectó directamente a siete aeropuertos españoles –entre ellos Fuerteventura, Gran Canaria y Tenerife– aunque su menor peso en el mercado y el hecho de producirse en temporada baja ha mitigado el impacto inmediato (Canarias 7)

Turismo - O turismo global já superou os máximos pré-pandémicos desde 2023

fonte: Voronoi

Turismo - Os aeroportos mais movimentados do mundo

fonte: Voronoi

Canárias e os novos desafios da produção e exportação de banana

fonte: La Provincia

Canárias: Armas com novo capital privado?

fonte: La Provincia

Canárias e os cabos submarinos

fonte: La Provincia

Curiosidades: o caso da paramédica britânica Natalie Kunicki

Em 2019, a paramédica britânica Natalie Kunicki, de apenas 23 anos, descobriu da maneira mais difícil que um movimento aparentemente simples pode ter consequências graves. Enquanto assistia a um filme em casa, Natalie alongou o pescoço e ouviu um estalo alto. No início, não deu importância, mas minutos depois percebeu que sua perna não respondia. O que parecia um gesto comum causou a ruptura de uma artéria vertebral, um dos principais vasos do pescoço. O rompimento gerou um coágulo que levou a um acidente vascular cerebral (AVC), deixando seu lado esquerdo parcialmente paralisado. Mesmo após uma cirurgia para reparar a artéria e meses de fisioterapia, Natalie ainda enfrenta limitações para andar longos períodos e movimentar completamente o braço e a perna.

A história de Natalie alerta para um risco pouco conhecido: movimentos bruscos no pescoço podem causar dissecção da artéria vertebral, uma das causas de AVC em jovens. Embora seja raro, os sinais devem ser levados a sério, dor súbita no pescoço, tontura, fraqueza em um lado do corpo ou dificuldade de coordenação exigem atenção médica imediata. Determinada a transformar sua experiência em aprendizado, Natalie compartilha sua história para conscientizar outras pessoas, mostrando que até gestos comuns do dia a dia podem exigir cuidado e respeito com o próprio corpo (Fonte: Facebook, Realmente Curioso)


Política: rendimentos dos "presidenciáveis"

fonte: Correio da Manhã

Europa: subida de verbas para o POSEI?


fonte: Diário de Avisos

Robôs humanoides femininos, capazes de executar tarefas domésticas

A tecnologia está cada vez mais próxima de transformar a ficção em realidade. Robôs humanoides femininos, capazes de executar tarefas domésticas, interagir socialmente e até oferecer companhia, estão começando a chegar ao Brasil. Modelos como o Aria prometem ser verdadeiros assistentes multifuncionais, capazes de lavar louça, dobrar roupas, cozinhar e conversar com os moradores da casa. Equipados com inteligência artificial avançada, esses robôs aprendem com o ambiente e com seus usuários, tornando-se cada vez mais eficientes e adaptáveis. Alguns modelos oferecem ainda interação emocional, proporcionando apoio social e até companhia, indo muito além de uma simples máquina de tarefas.

O preço, por enquanto, é elevado: estima-se que cada unidade possa custar até 200 mil reais, dependendo das funcionalidades e personalizações. No entanto, especialistas acreditam que, com o avanço da tecnologia e a produção em maior escala, esses robôs poderão se tornar mais acessíveis e conquistar espaço em residências brasileiras nos próximos anos. Mais do que luxo, a chegada dessas máquinas representa uma nova era de assistentes domésticos inteligentes, onde o futuro da convivência entre humanos e robôs começa a se desenhar (Fonte: Facebook, Realmente Curioso)

Mapa político autárquico português sofreu mudanças significativas

O mapa político autárquico português sofreu mudanças significativas entre as eleições autárquicas de 2021 e de 2025. O PSD reforçou a sua presença e passou de 114 para 136 câmaras municipais, conquistando 24 autarquias ao PS, 9 a candidatos independentes e 2 à CDU. Perdeu 9 para o PS, 2 para independentes e 2 para o Chega. Já o PS registou uma quebra expressiva, descendo de 148 para 127 câmaras. Para além das 24 que perdeu para o PSD, perdeu também 9 para candidatos independentes, 4 para a CDU, uma para o Nós Cidadãos e uma para o Chega. Para além das 9 que ganhou ao PSD, ganhou 7 à CDU e 2 a independentes.

A CDU perdeu sete autarquias, mantendo 12, enquanto há agora mais um independente (passou de 19 para 20). CDS mantém os 6 presidentes de câmara, tal como o Livre e o JPP mantêm as suas únicas autarquias. Surgiram também novas forças políticas a governar câmaras municipais, como o Chega, que conquista três câmaras, e o Nós Cidadãos, com duas. Este movimento traduz uma reconfiguração do poder local, com um reforço do centro-direita e um recuo do PS após 15 anos de predominância autárquica. Ainda assim, o PS mantém a maioria das câmaras nas áreas urbanas e no sul do país (Mais Liberdade, Mais Factos)

Curiosidades: foto histórica

Os Nove Reis da Europa reuniram-se pela primeira e única vez para uma fotografia durante o funeral do Rei Eduardo VII, em Londres, em 20 de maio de 1910. A imagem capturou um momento que jamais se repetiria — nove monarcas aparentando estabilidade e glória, pouco antes de um continente mergulhar na guerra e no colapso das coroas. Em apenas quatro anos, muitos daqueles tronos seriam abalados pela Primeira Guerra Mundial, e o retrato, antes símbolo de poder, passaria à história como a última fotografia da velha Europa (fonte: Facebook, Estudos Históricos)


Portugueses distantes...

Os portugueses continuam a revelar um profundo distanciamento em relação às instituições políticas locais. De acordo com o Barómetro do Poder Local da Fundação Francisco Manuel dos Santos, apenas 38% afirmam ter um conhecimento aprofundado as juntas de freguesia, 37% sobre as câmaras municipais, 28% sobre as assembleias municipais e 27% sobre as assembleias de freguesia. O grau de conhecimento sobre o governo nacional é superior (45%), embora não muito, revelando um défice generalizado de literacia política local ainda superior ao défice sobre literacia política ao nível nacional.

A falta de conhecimento reflete-se também na reduzida participação cívica: mais de metade dos inquiridos (54%) nunca participou em eventos ou reuniões promovidos por câmaras ou assembleias municipais, enquanto 26% afirmam fazê-lo apenas raramente. Apenas 16% dos cidadãos dizem participar “algumas vezes” e uma pequena minoria de 3% fá-lo frequentemente. Estes números ajudam a explicar o afastamento dos eleitores das dinâmicas locais e a dificuldade em construir uma cultura política participativa. Num país com níveis elevados de abstenção nas eleições autárquicas, a fraca ligação entre cidadãos e poder local compromete a qualidade da democracia e limita a capacidade das autarquias responderem às reais necessidades da população (Mais Liberdade, Mais Factos)

Canarias presenta una tasa de pobreza del 24,6 %: más de 550.000 personas

Canarias presenta una tasa de pobreza del 24,6% en 2024 que afecta a algo más de 550.000 personas, según el informe El Estado de la Pobreza en España publicado ayer por EAPN-ES, que resalta que la pobreza infantil se sitúa en el 36,4% y la severa en un 10,1% de la población, 0,4 puntos más que en 2023, con un umbral de pobreza que se queda fijado en una renta de 10.519 euros al año. Con una renta media en 13.372 euros por persona y año, un 9,8% más que el año anterior, esto no se refleja en el poder adquisitivo debido al aumento de los precios. En el conjunto del país, la tasa de personas en riesgo de pobreza o exclusión social se situó en el 25,8 %, es decir, 12,5 millones de personas, 200.000 menos que un año antes y la cifra más baja desde 2014. La pobreza severa alcanzó a 4,1 millones de personas (Diário de Avisos)

El 45% del alumnado de FP en Canarias abandona los estudios

Motivar al alumnado es lo que pretende el curso que imparte la Fundación Sergio Alonso al profesorado de FP. Los profesores se convierten en alumnos en las jornadas «Buenas Prácticas» impartido en Las Palmas de Gran Canaria. En esta formación aprenden claves de motivación a través de nuevos retos pedagógicos. Según Nayra Moreno, gerente de la Fundación Sergio Alonso, «los docentes son la clave para motivar y retener al alumnado». Moreno ha destacado que la FP Básica es una puerta de inclusión y empleabilidad, y que quienes logran terminarla suelen continuar hacia grados medios o superiores. La Fundación va a promover cursos en inteligencia artificial aplicada a la docencia y un proyecto piloto en el IES Faro de Maspalomas, en la familia profesional de hostelería y turismo, para acompañar intensivamente a alumnado, profesorado y familias (RTVE de Canárias)

Europa começa a olhar para os problemas da falta de habitação

fonte: Cinco Dias

Amazon alerta para nova ameaça social

fonte: Cinco Dias

Economia portuguesa cresceu acima da média da UE

Desde 2019, a economia portuguesa cresceu acima da média da UE, em termos de riqueza total, mas, quando se olha para a riqueza por habitante e, sobretudo, por cada pessoa ativa no mercado de trabalho, os ganhos são bem mais modestos. Entre 2019 e 2024, o PIB português cresceu +8,4%, acima dos +5,5% registados em média na União Europeia. No entanto, quando ajustamos pela população, o PIB per capita em Portugal cresceu +5,1%, apenas ligeiramente acima da média da UE (+4,2%). A diferença reduz-se ainda mais, e torna-se desfavorável a Portugal, quando se considera o PIB por cada pessoa ativa no mercado de trabalho (entre os 20 e os 64 anos): em Portugal, o crescimento foi de apenas +2,6%, ficando abaixo da média da UE (+2,8%). Ou seja, a economia portuguesa como um todo tem crescido, mas, o rendimento por habitante e a produtividade dos trabalhadores tem crescido a um ritmo bem mais modesto e não tão favorável em comparação com a média da UE.

Uma parte do crescimento do PIB justifica-se com a imigração. A economia como um todo beneficiou do facto de haver mais habitantes em Portugal, mas quando se retira esse efeito e se avalia a riqueza por habitante, o crescimento é menor. Por outro lado, a população imigrante é mais jovem do que a população portuguesa, está maioritariamente em idade ativa. Ou seja, o PIB per capita cresce, em parte, porque há atualmente um peso maior da população ativa na população total do país do que havia em 2019 (população ativa é quem efetivamente cria riqueza). Com o PIB calculado por cada pessoa ativa no mercado de trabalho retiramos esse efeito e temos a riqueza que é efetivamente criada por quem está no mercado de trabalho. Isto mostra que o país continua a enfrentar o mesmo desafio estrutural: reduzido crescimento da produtividade que se reflete num reduzido crescimento económico “real” (Mais Liberdade, Mais Factos)


Procura de habitação em Portugal disparou

A procura de habitação em Portugal disparou na última década, mas a oferta de novas casas não acompanhou o ritmo. Isso mesmo mostra a evolução do número de transações de alojamentos familiares em Portugal, por categoria (novos ou usados), desde 2009. Em 2009, o número de transações de habitações usadas foi de 59 mil, ao passo que houve 41 mil transações de novas habitações (cerca de 41% do total de transações). Em 2024 foram transacionadas muito mais habitações, 124 mil usadas e apenas 32 mil novas (menos 9 mil do que em 2009 e cerca de 21% do total de transações).

Com a construção nova insuficiente para responder à procura, o mercado recorreu, sobretudo, às casas já existentes, o que acabou por inflacionar os preços. Entre 2014 e 2017, por exemplo, o número de transações de habitações usadas quase duplicou e chegou a atingir quase as 140 mil habitações em 2020 e 2021. Esta realidade mostra que a pressão sobre o mercado imobiliário português não resulta apenas da procura, mas, sobretudo, da incapacidade de disponibilizar novas casas a um ritmo compatível. A aposta em políticas que incentivem a construção e reabilitação urbana é essencial para equilibrar o mercado, travar a escalada dos preços e garantir o acesso a habitação a preços mais justos (Mais Liberdade, Mais Factos)

Salário mínimo nacional (SMN) tem um peso muito desigual

Em Portugal, o salário mínimo nacional (SMN) tem um peso muito desigual entre diferentes grupos de trabalhadores. Em 2022, cerca de 27,1% das mulheres empregadas por conta de outrem recebiam apenas o SMN, contra 19,1% dos homens — revelando uma maior vulnerabilidade feminina no mercado de trabalho. A idade também faz diferença: 36,1% dos jovens com menos de 25 anos auferiam o SMN, contrastando com 19,9% dos trabalhadores entre os 35 e os 44 anos e demonstrando a precaridade existente no acesso ao mercado de trabalho para os jovens portugueses. Já entre os 55 e 64 anos, a proporção voltava a subir para 25%, refletindo fragilidades na fase final da carreira.

A escolaridade é talvez o fator mais determinante: quase 1 em cada 3 trabalhadores com o básico ou menos (32,9%) recebiam apenas o salário mínimo, contra apenas 5,2% entre quem tem ensino superior. Outro dado revelador: enquanto 21,4% dos portugueses trabalham pelo SMN, entre os estrangeiros a percentagem dispara para 38,0%. Estes números do Banco de Portugal mostram como o salário mínimo não afeta todos de igual forma, refletindo as diferentes dinâmicas de inserção no mercado de trabalho consoante idade, género, escolaridade e nacionalidade (Mais Liberdade, Mais Factos)

Descida de 2,0% na receita do IRC

A proposta de Orçamento do Estado para 2026 prevê a descida de 2,0% na receita do IRC face a 2025 (cerca de 200 milhões €), em virtude da redução da taxa normal de IRC de 21% para 20%, que impacta, pela primeira vez, a receita fiscal no próximo ano (empresas liquidam em 2026 o IRC de 2025). Em termos reais, excluindo o efeito da inflação, a redução é ainda mais significativa, 4,1% (396 milhões €). No entanto, haverá um aumento muito significativo da receita proveniente dos restantes impostos. A receita fiscal total irá crescer 2,3% em 2026 em termos reais, com destaque para os impostos indiretos (representa dois terços do total do aumento de 1.449 milhões € na receita fiscal total). Os aumentos mais significativos, em termos absolutos, verificam-se no IVA (+2,9%; +759 milhões €), no IRS (+2,9%; +536 milhões €) e no ISP - Imposto sobre os produtos petrolíferos (+2,4%; +100 milhões €). Os outros impostos diretos, para além do IRS e do IVA, irão crescer 252% (+308 milhões €). Em termos globais, a receita fiscal do Estado irá crescer 4,4% em 2026 (2,3% em termos reais). Ou seja, trata-se de um crescimento nominal que fica acima (novamente) da taxa de inflação estimada pelo governo para o próximo ano (2,1%) (Mais Liberdade, Mais Factos)

Até este ano: Nunca mudaram de cor política...

Há 24 autarquias (8% do total) que desde 1976 (ou desde a sua criação posterior) nunca mudaram de cor política. O PS lidera nove câmaras municipais há 49 anos. O PSD iguala o mesmo número, com nove autarquias fiéis, todas acima do Rio Tejo e na Madeira. Seis concelhos abaixo do Tejo têm gestão comunista desde 1976. Mais de um terço destas autarquias são pequenas, com menos de 10.000 habitantes. Destacam-se, no entanto, três municípios que têm mais de 100 mil habitantes, Odivelas (PS), Santa Maria da Feira (PSD) e Seixal (CDU), e três com mais de 50 mil habitantes, Torres Vedras (PS), Palmela (CDU) e Portimão (PS). Apesar da lei de limitação de mandatos aprovada em 2005, os eleitores mantiveram-se fiéis nestes municípios aos respetivos partidos ao longo de 13 eleições autárquicas. Em 2021, houve sete câmaras que mudaram de cor após 45 anos.

A freguesia de Balasar, na Póvoa de Varzim, é um caso curioso de fidelidade no poder local. Além de nunca ter mudado de partido (foi sempre liderada pelo PSD), também nunca mudou de família. Armindo Araújo presidiu à autarquia entre 1976 e 1993. Sucedeu-lhe Lino Araújo, o seu filho mais velho, que liderou a câmara até 2009, ano em que faleceu devido a doença. O seu irmão, José Araújo, foi forçado a assumir a presidência, uma vez que era o número dois da lista. Desde aí manteve-se como Presidente da Junta de Freguesia de Balasar (Mais Liberdade, Mais Factos)

Os 40 mil AL que são fantasmas...

fonte: Expresso

40 mil alojamentos locais estão em risco de serem cancelados até ao final do ano

Falha na entrega do seguro de responsabilidade civil vai levar ao cancelamento de um terço do AL. Em Lisboa, cerca sete mil estabelecimentos irão perder a licença já em novembro. Um terço dos alojamentos locais (AL) do país estão em risco de serem cancelados até ao final do ano por não terem apresentado o comprovativo do seguro de responsabilidade civil e são já dezenas as câmaras municipais que estão a contactar os proprietários para avançar com a ordem de cancelamento. Do universo total dos 126 mil AL inscritos no Registo Nacional de Estabelecimentos de Alojamento Local (RNAL), 70 mil submeteram, até agora, esta prova de vida. “Há 40 mil AL que se arriscam a perder a licença e alguns a curto prazo, porque já foram notificados. Ainda faltam 50 mil submeterem o seguro, mas, no fim, serão cerca de 40 mil os alojamentos cancelados Outros ainda podem ter hipótese de reverter a situação”, avança ao DN o presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), Eduardo Miranda.

A entrega do documento, recorde-se, é obrigatória para garantir a legalidade da atividade e em caso de incumprimento o registo da unidade poderá ser cancelado, conforme definido na última revisão legislativa em outubro do ano passado. O processo de submissão dos seguros no portal gov.pt arrancou em março. Caso os proprietários não façam a submissão, as câmaras municipais avançam com um aviso de cancelamento, dando um período de 10 dias para a apresentação do seguro. Findo este prazo, as autarquias procedem com uma ordem de cancelamento definitivo.

Portugal onde a construção continua muito abaixo da média europeia

A construção está a aumentar, mas os preços das casas continuam a subir? Não é a lei da oferta e da procura que está a falhar. A construção continua bastante escassa e muito abaixo da média europeia, enquanto a pressão na procura aumenta nos grandes centros urbanos. Entre 2019 e 2024, o número de habitações construídas em Portugal aumentou 95%, mas os preços das casas subiram 62% no mesmo período. Estes dados têm sido usados para argumentar que “construir mais não resolve o problema da habitação”.

Esta leitura ignora a realidade económica fundamental e a lei da oferta e da procura. Mesmo com o aumento recente da construção, a oferta continua muito aquém da procura real, que tem crescido com o aumento da imigração, da formação de novas famílias — muitas delas monoparentais — e da concentração populacional nas grandes áreas urbanas. Por outro lado, apesar da oferta ter aumentado nos últimos cinco anos, isso não significa que se esteja a construir o suficiente. Entre 2015 e 2024, foram construídas, em média anualmente, cerca de 15 mil casas, menos 83% do que se verificou antes da crise financeira global (88 mil habitações entre 1995 e 2007). Ou seja, mesmo “construindo mais”, o país ainda está muito longe dos níveis históricos necessários para equilibrar o mercado.

No contexto europeu, Portugal continua entre os países que menos constroem: desde 2019, foi o 6.º estado-membro com menos licenças de construção por 100 mil habitações, cerca de 30% abaixo da média da União Europeia. Em Portugal, o verdadeiro problema não é “construir demais”, mas sim construir pouco, devagar e de forma cara. A solução passa por acelerar o licenciamento, reduzir custos burocráticos, libertar solo urbano e permitir uma maior densidade construtiva onde há procura. Construir mais — e sobretudo, construir o suficiente — continua a ser a condição essencial para trava a escalada dos preços da habitação (Mais Liberdade, Mais Factos)

O sistema fiscal português

De acordo com o estudo da Tax Foundation, Índice de Competitividade Fiscal 2025, divulgado em Portugal pelo Instituto +Liberdade, o sistema fiscal português foi o que melhorou mais entre os países da OCDE desde a edição do ano transato. Face ao país líder do índice (a Estónia, que representa a pontuação 100), a pontuação portuguesa foi a que mais subiu entre os 38 países da OCDE analisados. Para além disso, Portugal subiu duas posições face ao ranking de 2024, ultrapassando a 🇪🇸 Espanha e a 🇵🇱 Polónia.

A melhoria foi mais notória na categoria “rendimentos singulares”. Nessa categoria, Portugal subiu cinco posições (de 26.º para 21.º), sobretudo devido ao facto de ter baixado a taxa de imposto sobre mais-valias de longo-prazo de 28% para 19,6%. A descida das taxas de IRS também terá certamente contribuído para a melhoria da classificação do sistema fiscal português nesta categoria. No âmbito das empresas, o relatório destaca também a redução da taxa máxima de imposto sobre as sociedades de 31,5% para 30,5%. Para 2025, Portugal também tornou a sua dedução de juros nocionais mais generosa, um incentivo fiscal para empresas que permite uma dedução sobre o património líquido. No entanto, Portugal continua na cauda da OCDE na competitividade fiscal, sendo o 6.º pior classificado (5.º pior na Europa). Portugal está na segunda metade da tabela (ou seja, entre os menos competitivos) nas 5 áreas analisadas: impostos sobre as empresas, sobre os rendimentos singulares, sobre o consumo, sobre a propriedade e tributação internacional. Polónia, Eslováquia e França foram os países com pior progressão ao longo do último ano (Mais Liberdade, Mais Factos)

Portugal no fundo da tabela do investimento na União Europeia

Portugal no fundo da tabela do investimento na União Europeia. Entre 2014 e 2024, Portugal registou uma das mais baixas taxas médias anuais de investimento da União Europeia — apenas 18% do PIB, ocupando o 25.º lugar entre os 27 estados-membros da UE. O investimento público nacional foi particularmente reduzido, com uma média anual de 2,2% do PIB, o que coloca Portugal na 26.ª posição da UE, à frente apenas do Luxemburgo. Já o investimento privado foi bastante superior, representando 16% do PIB, mas ainda assim pouco melhor classificado entre os 27 estados-membros da UE, ficando em 21.º lugar. Em contraste, países como a Irlanda, a Estónia e a Chéquia lideram o ranking europeu, com níveis de investimento total acima de 25% do PIB. Estes dados revelam uma década marcada por fraco dinamismo económico e subinvestimento estrutural, tanto público como privado, o que limita o crescimento e a competitividade da economia portuguesa (Mais Liberdade, Mais Factos)

Sistema fiscal português continua na cauda da OCDE na competitividade fiscal

De acordo com o estudo da Tax Foundation, divulgado em Portugal pelo Instituto +Liberdade, o sistema fiscal português continua na cauda da OCDE na competitividade fiscal, apesar de algumas melhorias. Portugal está na segunda metade da tabela (ou seja, entre os menos competitivos) nas 5 áreas analisadas: impostos sobre as empresas, sobre os rendimentos individuais, sobre o consumo, sobre a propriedade e tributação internacional. Portugal sobe duas posições face ao ano anterior, mas é o 6.º pior classificado entre os 38 países da OCDE. No caso das empresas, apesar de Portugal ter reduzido a sua taxa máxima de imposto sobre as sociedades de 31,5% para 30,5%, sobe apenas uma posição, para o antepenúltimo lugar, sendo que o estudo realça a elevada carga fiscal sobre as empresas e o excesso de benefícios fiscais e complexidade. Continuamos a ter uma das taxas estatutárias máximas mais elevadas da OCDE (só atrás da Colômbia e França), que contempla 20% de IRC aplicado aos negócios residentes, ao qual somam-se a derrama municipal de 1,5% e a derrama estadual que pode atingir os 9%.

Na tributação sobre os rendimentos individuais, Portugal melhorou algumas posições, devido ao facto de ter baixado a sua taxa de imposto sobre mais-valias de longo-prazo de 28% para 19,6%, mas mantém-se na segunda metade da tabela (21.º). A elevada carga fiscal (com destaque para a elevada taxa máxima que atinge os 53% se considerarmos a taxa adicional de solidariedade) é apontada como a principal fragilidade.

Nas restantes categorias, Portugal encontra-se em 20.º na categoria Propriedade, o 21.º na categoria Consumo e o 32.º na categoria Tributação Internacional. A Estónia lidera este índice há mais de dez anos. O estudo destaca quatro características do sistema fiscal estónio: uma taxa de imposto de 20% sobre o rendimento das empresas que é aplicável apenas aos lucros distribuídos; uma taxa única de 20% no imposto sobre o rendimento individual, que não se aplica aos rendimentos de dividendos; o imposto sobre a propriedade aplica-se apenas ao valor do terreno; isenta de tributação 100% dos lucros estrangeiros obtidos por empresas nacionais, com poucas restrições (Mais Liberdade, Mais Factos)

Curiosidades: O casaco com memórias

Na primavera de 1945, quando o campo de concentração de Ravensbrück foi libertado, a neve ainda se agarrava à terra como um fantasma que se recusava a partir. Mulheres esqueléticas permaneciam em silêncio — algumas chorando, outras com o olhar vazio — sem saber se a liberdade era real ou apenas mais uma ilusão. Entre elas estava Zofia Kowalska, uma professora polonesa de Cracóvia, o corpo frágil sob um casaco mais remendo do que tecido.

Quando os soldados do Exército Vermelho a chamaram para os caminhões, Zofia hesitou. Tinha uma última coisa a buscar. Dentro do barracão, retirou seu casaco de um prego enferrujado — uma peça costurada com nomes: Helena, Marta, Lotte, Greta, Salomea. Cada remendo fora feito com fio arrancado de colchões e retalhos escondidos, cada nome representava uma alma que ela havia amado, perdido e prometido nunca esquecer.

Zofia fizera uma promessa nos dias mais sombrios:

- Se eu sobreviver, levarei todas comigo.

Aquele casaco tornou-se seu monumento silencioso, um tecido de amizade e dor. Quando lhe perguntaram por que insistia em guardar algo tão gasto, respondeu apenas:

- Porque elas não podem caminhar ao meu lado — mas eu posso carregá-las.

Anos depois, o casaco de Zofia passaria a pendurar-se em um pequeno museu em Varsóvia. Suas costuras, gastas e trêmulas, falavam mais alto que qualquer estátua — sobre resistência, memória e a obstinada recusa de deixar a humanidade desaparecer no silêncio. (fonte: Facebook, Estudos Históricos)

Barómetro: Um em cada três portugueses receia ser assaltado ou agredido


Um em cada três portugueses tem receio de ser assaltado ou agredido, o que representa um aumento de 10 pontos percentuais face a 2023, revelou o Barómetro da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV). Um em cada três portugueses tem receio de ser assaltado ou agredido, o que representa um aumento de 10 pontos percentuais face a 2023, revelou o Barómetro da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV).

O estudo relativo a 2025 apresenta a perceção de criminalidade e segurança, com base em dados recolhidos em julho junto de uma amostra de 600 pessoas, através de entrevistas telefónicas. Os dados do mais recente Barómetro da APAV indicam que 63% dos inquiridos se sente seguro no dia-a-dia e que 60% considera Portugal um país seguro ou muito seguro. “Mas a estatística tem o dom de esconder as fissuras que atravessam o verniz do quotidiano”, observaram os autores do relatório, segundo os quais a sensação de segurança “tem andado a perder terreno, ainda que de forma silenciosa”.

Metade dos adultos portugueses tem dificuldade em interpretar e compreender textos

Quase metade dos adultos portugueses (46%) tem muita dificuldade em interpretar e compreender textos, conseguindo apenas entender textos muito curtos e simples. Portugal é o segundo país da OCDE com a maior percentagem de adultos com níveis de literacia abaixo do nível básico. Apenas 54% dos portugueses entre os 25 e os 64 anos atingem o mínimo de proficiência necessário para interpretar textos com alguma complexidade. A média da OCDE é significativamente superior — 73% dos adultos alcançam pelo menos o nível básico, e apenas 27% têm grandes dificuldades. Países como o Japão, Suécia e Finlândia destacam-se com mais de 88% da população adulta a atingir o nível básico ou superior. Estes dados revelam uma fragilidade estrutural nas competências de leitura e compreensão entre os adultos portugueses, o que tem implicações diretas na produtividade, empregabilidade e participação cívica. O reforço da literacia continua a ser um dos principais desafios nacionais (Mais Liberdade, Mais Factos)

Sistema fiscal português foi o que melhorou mais entre os países da OCDE


De acordo com o estudo da Tax Foundation, Índice de Competitividade Fiscal 2025, divulgado em Portugal pelo Instituto +Liberdade, o sistema fiscal português foi o que melhorou mais entre os países da OCDE desde a edição do ano transato. Face ao país líder do índice (a Estónia, que representa a pontuação 100), a pontuação portuguesa foi a que mais subiu entre os 38 países da OCDE analisados. Para além disso, Portugal subiu duas posições face ao ranking de 2024, ultrapassando a Espanha e a Polónia. A melhoria foi mais notória na categoria “rendimentos singulares”. Nessa categoria, Portugal subiu cinco posições (de 26.º para 21.º), sobretudo devido ao facto de ter baixado a taxa de imposto sobre mais-valias de longo-prazo de 28% para 19,6%. A descida das taxas de IRS também terá certamente contribuído para a melhoria da classificação do sistema fiscal português nesta categoria. No âmbito das empresas, o relatório destaca também a redução da taxa máxima de imposto sobre as sociedades de 31,5% para 30,5%. Para 2025, Portugal também tornou a sua dedução de juros nocionais mais generosa, um incentivo fiscal para empresas que permite uma dedução sobre o património líquido. No entanto, Portugal continua na cauda da OCDE na competitividade fiscal, sendo o 6.º pior classificado (5.º pior na Europa). Portugal está na segunda metade da tabela (ou seja, entre os menos competitivos) nas 5 áreas analisadas: impostos sobre as empresas, sobre os rendimentos singulares, sobre o consumo, sobre a propriedade e tributação internacional. Polónia, Eslováquia e França foram os países com pior progressão ao longo do último ano (Mais Liberdade, Mais Factos)

Portugal no fundo da tabela do investimento na UE

Portugal no fundo da tabela do investimento na União Europeia. Entre 2014 e 2024, Portugal registou uma das mais baixas taxas médias anuais de investimento da União Europeia — apenas 18% do PIB, ocupando o 25.º lugar entre os 27 estados-membros da UE. O investimento público nacional foi particularmente reduzido, com uma média anual de 2,2% do PIB, o que coloca Portugal na 26.ª posição da UE, à frente apenas do Luxemburgo. Já o investimento privado foi bastante superior, representando 16% do PIB, mas ainda assim pouco melhor classificado entre os 27 estados-membros da UE, ficando em 21.º lugar. nEm contraste, países como a Irlanda, a Estónia e a Chéquia lideram o ranking europeu, com níveis de investimento total acima de 25% do PIB. Estes dados revelam uma década marcada por fraco dinamismo económico e subinvestimento estrutural, tanto público como privado, o que limita o crescimento e a competitividade da economia portuguesa (Mais Liberdade, Mais Factos)

Nova Zelândia, cidades seguiram caminhos diferentes no mercado da habitação

Auckland e Wellington, a 1.ª e a 3.ª maiores cidades da Nova Zelândia, seguiram caminhos diferentes no mercado da habitação — e os resultados também divergiram. Enquanto Wellington manteve políticas urbanas mais restritivas, Auckland decidiu permitir, a partir de 2016, a construção com maior densidade habitacional, incluindo edifícios mais altos e multifamiliares, facilitando o licenciamento de edifícios multiunidade. O número de novas habitações aprovadas duplicou nos anos seguintes e, como resultado, as rendas ajustadas à inflação estabilizaram. Atualmente, o valor mediano das rendas em Auckland está apenas cerca de 5% acima de 2016. Já em Wellington, onde essas políticas não foram adotadas, as rendas medianas aumentaram cerca de 25% no mesmo período. O contraste entre as duas cidades neozelandesas mostra, de forma clara, como a liberalização da construção e o aumento da oferta habitacional podem conter a escalada dos preços e melhorar a acessibilidade à habitação (Mais Liberdade, Mais Factos)

Quais são os países europeus mais seguros para andar sozinho à noite? Portugal ao nível da Alemanha, República Checa e Sérvia

Portugal destaca-se na Europa (e no mundo) pelo elevado nível de segurança que é percetível pelos cidadãos ao caminharem sozinhos à noite, segundo revelam os dados da edição de 2025 do Global Safety Report, da Gallup. Portuga destaca-se na Europa (e no mundo) pelo elevado nível de segurança que é percetível pelos cidadãos ao caminharem sozinhos à noite, segundo revelam os dados da edição de 2025 do Global Safety Report, da Gallup. De acordo com o relatório, 78% dos portugueses sentem-se seguros a andar sozinhos à noite, uma valor idêntico ao registado em países com a Argélia, República Checa, Alemanha, Irão, Ruanda ou Sérvia. Além disso, Portugal apresenta um índice de lei e ordem de 88, situando-se entre os países com maior sensação de segurança.

O relatório Gallup, que analisou a perceção de segurança de 145.170 adultos com 15 anos ou mais em 144 países e territórios, revela que a perceção global de segurança ao andar sozinho à noite é de 73%, o valor mais alto desde 2006, com um aumento de 13% na última década.

EUA avisam aliados que vão reduzir presença militar na Europa: o que está em causa?

O Governo dos Estados Unidos informou os países membros da NATO sobre a sua intenção de reduzir o seu destacamento militar na Europa a curto prazo, conforme confirmado pela própria Aliança Atlântica, após o Governo romeno ter mencionado especificamente uma possível redução no flanco leste. De acordo com um porta-voz da NATO, citado pela publicação ‘Europa Press’, a mudança na postura dos EUA em relação ao continente e, embora não tenha especificado os números dessa retirada nem quais países aliados serão afetados, explicou que Washington informou a aliança previamente e que os contactos são constantes para garantir que o bloco tenha uma capacidade “robusta” de dissuasão e defesa.

A organização militar minimizou a decisão dos EUA, salientando que “não é incomum” o Pentágono fazer ajustes na sua presença militar na Europa e enfatizando que, mesmo com a redução de tropas planeada, o contingente americano na Europa ainda será maior do que era antes de 2022. “A NATO possui planos de defesa robustos e estamos a trabalhar para garantir que mantenhamos as forças e capacidades adequadas para dissuadir possíveis agressões e garantir nossa defesa coletiva”, disse o porta-voz da NATO.

EUA tentaram recrutar piloto de Nicolás Maduro para desviar avião e entregar presidente venezuelano

Os Estados Unidos tentaram recrutar o piloto pessoal de Nicolás Maduro para desviar o avião presidencial e facilitar a captura do chefe de Estado venezuelano. Os Estados Unidos tentaram recrutar o piloto pessoal de Nicolás Maduro para desviar o avião presidencial e facilitar a captura do chefe de Estado venezuelano, segundo revelou a agência Associated Press. A operação de inteligência, conduzida pelo agente federal Edwin López, previa o pagamento de uma recompensa de 50 milhões de dólares a Bitner Villegas, o general encarregado de pilotar a aeronave do líder chavista.

De acordo com a investigação, o plano foi desenvolvido durante a administração de Joe Biden e começou a ganhar forma em abril de 2024, quando um informante alertou López sobre a presença de duas aeronaves associadas ao governo venezuelano — um Dassault Falcon 2000EX e um Dassault Falcon 900EX — em reparação na República Dominicana. As autoridades norte-americanas confiscaram os aviões em fevereiro do ano passado, alegando que estavam a ser utilizados em atividades sancionadas pelo Departamento do Tesouro.

Maduro reagiu de imediato, acusando Washington de “roubo descarado”, enquanto o ministro dos Negócios Estrangeiros venezuelano, Yván Gil, condenou o que descreveu como “uma prática criminosa reincidente, que não pode ser classificada de outra forma senão pirataria”. Foi nesse contexto que López, destacado na embaixada dos EUA em Santo Domingo, entrou em contacto com Villegas através de WhatsApp e Telegram, tentando convencê-lo a colaborar com a operação em troca da recompensa milionária.

Bosch Braga entra em ‘lay-off’ em novembro com 2.500 trabalhadores afetados

A Bosch de Braga vai entrar em ‘lay-off’, a partir de novembro e “até presumivelmente” abril de 2026, uma decisão que vai afetar 2.500 trabalhadores, devido à escassez de componentes para peças eletrónicas, anunciou a empresa. “Devido à escassez de componentes para peças eletrónicas e as recorrentes interrupções na produção, o mecanismo de ‘lay-off’ estabelecido no Código de Trabalho entra em vigor a partir do início de novembro até, presumivelmente, ao final de abril de 2026”, indicou, em comunicado. O ‘lay-off’ consiste na redução temporária dos períodos normais de trabalho ou suspensão dos contratos de trabalho efetuada por iniciativa das empresas, durante um determinado tempo, devido a motivos de mercado, motivos estruturais ou tecnológicos ou catástrofes ou outras ocorrências que tenham afetado gravemente a atividade normal da empresa.

Cerca de 2.500 colaboradores serão afetados pela suspensão dos contratos de trabalho e/ou redução de horas. A empresa garantiu estar a fazer tudo para atender os clientes e evitar ou minimizar as restrições de produção, recorrendo, por exemplo, a fontes alternativas de fornecimento. A Bosch disse também que, assim que a escassez de componentes eletrónicos for ultrapassada, a “produção em Braga deverá regressar à normalidade”. Em 25 de setembro, a fabricante de equipamentos Bosch anunciou que prevê eliminar mais de 13.000 postos de trabalho até 2030 na Alemanha, argumentando que o trabalho está subutilizado face à concorrência chinesa, levando a críticas pelos sindicatos.

O plano, citado pela agência France-Presse (AFP), mais que duplica a estimativa divulgada em novembro, quando a Bosch disse que pretendia suprimir 5.550 postos de trabalho até 2030. Este plano deverá afetar cerca de 3% da força de trabalho mundial e atinge a divisão automóvel, que se vê obrigada a reduzir os seus custos em 2.500 milhões de euros por ano para, segundo o grupo, assegurar a sua competitividade (Executive Digest)

El Parlamento de Canarias rechaza la subida de tasas aeroportuarias

El Parlamento de Canarias ha cerrado filas en torno a su postura firme de rechazo a la subida de las tarifas aeroportuarias de Aena en un 6,5% a partir de marzo del próximo año. Este miércoles, la Cámara aprobó una Proposición No de Ley elevada por los grupos que sostienen al Gobierno –Grupo Nacionalista Canario (CC), Partido Popular, Agrupación Socialista Gomera (ASG) y el Mixto– a los que se sumó el apoyo de Vox y Nueva Canarias–Bloque Canarista, y que contó con el voto en contra del PSOE. No obstante, el grupo socialista sí se sumó a la propuesta del Parlamento que insta al Estado a que se tenga en cuenta las características propias de un territorio como el canario y que se le escuche en la toma de decisiones, por lo que piden que se abran las negociaciones en la Comisión Bilateral Canarias–Estado para desarrollar el artículo 161 del Estatuto de Autonomía, que reconoce que el archipiélago «puede participar en las decisiones de tasas y precios públicos».

«Se sigue excluyendo a Canarias en decisiones estratégicas. Para las islas los aeropuertos son fundamentales, son nuestra principal puerta de entrada y la instalación básica en nuestro sector más importante, el turismo», defendió el diputado del grupo nacionalista canario Miguel Martín.

La ola de inversiones de Aena anticipa una subida de las tarifas aeroportuarias a partir de 2027

En plena polémica por la subida de tarifas aeroportuarias para el próximo año, Aena se ha reunido este jueves con las aerolíneas para presentar su nuevo plan inversor para el próximo sexenio (2027-2031). La compañía ha anunciado una inyección de 13.000 millones de euros para los aeropuertos españoles, que supone triplicar las inversiones de los últimos seis años, y cuya puesta en marcha supondrá un incremento de las tarifas aeroportuarias, según el operador aeroportuario. El gestor semipúblico (el 51% de su capital está en manos del Estado) no cuenta con dinero de fondos públicos, sino que se financia a través de las tarifas aeroportuarias (que es lo que cobra a las aerolíneas por usar sus terminales, pistas, pasarelas, estacionamiento de aviones, servicios de seguridad o servicios de 'handling' y que estas repercuten en los precios de los billetes de avión, a lo que suma los ingresos de las actividades comerciales) y de los ingresos de las actividades comerciales de sus terminales.

Tras la salida a Bolsa de Aena, en 2015, el Gobierno estableció un esquema transitorio de diez años en los que no se podían hacer inversiones superiores a los 450 millones de euros al año ni subir las tarifas para evitar sobreinversiones. Pero ese periodo finaliza este año y Aena ha anunciado ya un incremento de las tarifas del 6,5% para el próximo año, hasta una media de 11,03 euros, lo que ha provocado las críticas de las compañías, sobre todo de Ryanair, que ha anunciado un recorte de plazas en los aeropuertos más pequeños.