sábado, novembro 15, 2025

Elisabeth Volkenrath: de cabeleireira a carrasco do horror

Antes da guerra, Elisabeth Volkenrath era uma mulher comum. Trabalhava como cabeleireira na Alemanha e levava uma vida simples, sem sinais do que estava por vir. Mas quando a Segunda Guerra Mundial começou, decidiu juntar-se ao sistema nazi. Em 1941 entrou como guardiã nos campos de concentração. Lá, sua humanidade começou a desaparecer. Subiu rapidamente. Primeiro em Ravensbrück, depois em Auschwitz e finalmente em Bergen-Belsen, onde se tornou supervisora principal. Sua reputação era temida: não gritava, não mostrava raiva; sua crueldade era metódica, calculada e silenciosa. Os prisioneiros diziam que sua calma era a coisa mais assustadora: nunca se sabia quando iria agir. Em Auschwitz participou das seleções para as câmaras de gás, escolhendo com um só gesto quem viveria e quem morreria. Em Bergen-Belsen, manteve seu papel mesmo quando o caos tomou conta do campo nos últimos dias do regime nazi. Quando as tropas britânicas libertaram o campo em abril de 1945, encontraram-na ainda dando ordens. Ela foi presa e levada a julgamento juntamente com outros guardas do campo. Os testemunhos dos sobreviventes não deixaram dúvidas: ele tinha sido cúmplice direta do extermínio. Em 13 de dezembro de 1945, ela foi enforcada na prisão de Hamelin, sem mostrar arrependimento. Nem lágrimas, nem desculpas. Apenas o silêncio gelado de quem confundiu obediência cega com poder (fonte: Facebook, Crônicas Históricas)

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