Escreve
a Visão: O país Islão, o livro sagrado "haram" e um sistema de saúde
que só vai entrar em vigor em 2016, mas que "de momento está a
funcionar". Estas são apenas algumas das gaffes cometidas por uma jovem
política australiana, cuja carreira durou pouco mais de 48 horas. Stephanie
Banister era candidata a deputada pelo partido nacionalista One Nation mas
desistiu da candidatura depois de ser insistentemente ridicularizada nos media
e nas redes sociais. Em causa está uma série de gaffes que a jovem, de 27 anos,
cometeu numa única entrevista, quando era candidata há apenas 48 horas. Em
entrevista ao Channel Seven, Stephanie Banister referiu-se ao Islão como um país
e chamou "haram" ao Corão. Sobre um novo sistema de saúde para
cidadãos com deficiência, que vai entrar em vigor em 2016, a candidata afirmou
que "está a funcionar, de momento". Mas as gaffes sobre religião não
se ficaram pelo islamismo. Referindo-se aos judeus, declarou que "não
estão sob o haram. Têm a sua própria religião que segue Jesus Cristo"
(quando, na verdade, os judeus, ao contrário dos cristãos, não vêem em Cristo o
messias). O líder do partido, Jim Savage, garante que Banister continua a ter o
seu apoio político, mas, de declarações aos jornalistas, anunciou que esta
retirou a sua candidatura. As gaffes já valeram a Stephanie Banister a alcunha
de "a Sarah Palin da Austrália", em referência à candidata à
vice-presidência dos EUA em 2008.
***