Segundo o Jornal de Negócios, “na abertura oficial de mais um ano Parlamentar, a crise política e económica dominará as atenções dos deputados, que têm resistido a olhar a fundo para o seu próprio estatuto e regime de incompatibilidades. Mais de metade dos deputados trabalhará também no privado. Podem fazê-lo. Mas será que devem? Os 230 deputados voltam hoje a arregaçar as mangas, num País que continua agrilhoado ao programa de assistência financeira e mergulhado numa crise política e social. O momento de emergência nacional tem afastado do debate político a questão das incompatibilidade dos deputados, mas é também em alturas de crise que as provas de transparência mais se impõem por parte dos órgãos de soberania, em quem a população confere legitimidade democrática”...