sábado, março 17, 2012

Futebol: Presidente da Liga ataca Fernando Gomes

Li no Expresso, num texto da jornalista Isabel Paulo, que "Mário Figueiredo acusa Fernando Gomes de ter tratado a Liga de Clubes com desconsideração, ao vetar na praça pública o alargamento competitivo. O presidente da Liga de Clubes Mário Figueiredo avisou, hoje, que não admite ser novamento tratado com desconsideração pelo presidente da FPF, que quinta-feira anunciou o chumbo ao alargamento da Liga. "Saí da reunião porque não pactuo com agendas escondidas, nem que o presidente da FPF tente enfraquecer a Liga discutindo na praça pública matérias que devem ser tratadas no recato dos gabinetes, entre a Liga e a federação", afirmou, hoje, o líder da Liga, em Conferência de Imprensa, no Porto. Na origem da discórdia com Fernando Gomes está o veto federativo ao alargamento sem descidas das competições profissionais, decisão aprovada pela maioria dos clubes da Liga segunda-feira. Mário Figueiredo recorda que sempre defendeu um aumento de 16 para 18 clubes através de uma 'liguilha', fórmula que acautela "integralmente a verdade desportiva". "A maioria dos clubes optou pelo modelo da não despromoção, mas estou convicto que com bom-senso os clubes voltarão atrás e irão aprovar uma fórmula de alargamento alternativa", sustenta Figueiredo.
Mário Figueiredo não desiste...
O presidente da Liga refere ainda que se engana quem "com jogos de bastidores e movimentações estranha" pretende debilitar a presidência da Liga. "Desenganem-se se pensem que desisto, vou até ao fim", avisa. Mário Figueiredo afirmou ainda estranhar a pressa de Fernando Gomes em vetar o alargamento, matéria que "só se coloca no final dos campeonatos e que será obrigatoriamente parte do protocolo a assinar para a época 2012/2013" entre as duas entidades. Por fim, o líder da Liga acusou Fernando Gomes de fazer uma coisa enquanto presidente da Liga e outra quando chegou à FPF. Em causa está o facto de em dezembro, dias antes de tomar posse como líder da FPF, Fernando Gomes tenha feito aprovar o alargamento da II Liga de 16 para 22 clubes com a introdução de seis equipas B. "A época também já estava em curso, além de que também previu que uma das equipas despromovidas pusse ser repescada, caso o número de equipas B a inscrever fosse ímpar", sublinha Figueiredo. "Não o vi preocupado com integridade competitiva. É insólito que ao mudar de cadeira tenha mudado o pensamento", conclui”.

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