Li no site da TVI que "os títulos da dívida soberana grega e italiana registaram em 2011 um dos seus piores ano de sempre, ao contrário dos alemães, que obtiveram o melhor desempenho desde 2008, noticiou a agência Bloomberg. O atribulado ano de 2011 na União Europeia assistiu a várias cimeiras que não afastaram de forma definitiva os receios do alastrar da crise da dívida soberana, que teve o seu começo em Atenas e que tem vindo a atravessar a região da moeda única, de Lisboa a Dublin, passando por Espanha e França. Segundo dados da Bloomberg, os títulos da dívida soberana grega caíram 63% até 29 de Dezembro, a maior quebra desde a viragem do século, enquanto do lado italiano a perda foi de 5,7%, o pior ano desde, pelo menos, 1992. Os títulos alemães, por seu lado, deram aos investidores um retorno de 9,6%, segundo os números da agência financeira. Ainda assim, a 23 de Novembro, a Alemanha falhou o objectivo de angariar seis mil milhões de euros num leilão de dívida, com a procura das obrigações alemãs a ficar a 35% do total previsto. A procura dos títulos alemães, cujo prazo vence em Janeiro de 2022, atingiu 3,889 mil milhões de euros em Novembro, muito abaixo do objectivo inicial de seis mil milhões de euros, segundo dados do Bundesbank (banco central alemão), e com uma taxa de juro de 1,98%. A colocação mais recente de títulos veio de Itália, quando, na passada quinta-feira, o Tesouro italiano colocou mais de sete mil milhões de euros em diferentes linhas de financiamento com taxas de juro inferiores às do mês passado, mas ainda assim perto da barreira psicológica dos 7%".
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