quarta-feira, julho 06, 2011

Desculpem mas já é demais

Se as pessoas com responsabilidades e bom senso não intervierem rapidamente corremos o risco de entrarmos num período de jornalismo do mais conspurcado de que há memória, onde por causa de vinganças pessoais ou “vendettas” corporativas ou empresariais, parece valer tudo. Como é possível que um patético qualquer, autoproposto candidato socialista à presidência do governo, que traiu a Madeira e foi cúmplice activo e assumido da roubalheira socialista contra a Madeira, ande por aí impunemente, directamente ou por via de estranhas e frustradas figuras da sua “corte” (esses sim experimentados negociantes, até com o poder político que atacam…), a insultar pessoas ou a insinuar negócios e negociatas – será que a memória curta faz com que as pessoas julguem que podem apontar o dedo a terceiros, como se nada tivesse acontecido no passado recente, é certo que há uns anos, mas não tantos para que alguns ainda se recordam, salvo aqueles servilistas que estão nalgumas redacções para filtrar essas notícias, esconder factos e irem a reboque de promessas e de outros contratos obscuros, celebrados nos bastidores das relações perigosas da política com outros sectores? E como é possível, com base em que regras de seriedade e deontologia, se transforma uma declaração avulso de um hipócrita qualquer numa manchete de primeira página., visando directamente atacar um político do PSD da Madeira movidos apenas pelo desejo de vingança face a textos por ele publicados numa publicação partidária da qual é director? Será isto jornalismo eticamente sério e responsável? O que tem a ERC a dizer a tudo isto? Alguém comprovou a acusação? Existem ou foram publicados elementos informativos que sustentem a acusação? A justiça julgou ou condenou alguém? Ou será que uma declaração de um político que prometeu alienar o JM se vencesse - não vai vencer – as eleições regionais de Outubro, agora faz fé? Imaginem, apenas como exemplo e num quadro de mera ficção, que alguém vinha agora acusar conhecidos energúmenos de terem metido ao bolso milhares de contos – imaginem que tudo se passou na altura em que ainda tínhamos o escudo… - a troco decisão de concessão de apoios a pequenas e médias empresas, onde tudo funcionava com base numa espiral de promiscuidade corrupta, com pareceres à mistura e património imobiliário surgido do nada, e será que era legítimo que um jornal, um meio de comunicação social qualquer fizesse uma manchete com isso, sem se informar antes da veracidade dos factos, sem ouvir as partes envolvidas no conflito? Ou agora vale tudo e a insinuação é suficiente para transformar tudo em armas de arremesso e de ataque pessoal contra pessoas? Deixou de haver, sim ou não, diferença entre o jornalismo o sério e efectivamente tido como tal, e o chamado “jornalismo” (cuidado às aspas) panfletário e partidário que por causa disso deve ser olhado com distância e desconfiança? Afinal para onde caminhamos?

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