Li no Correio dos Açores, que "o provedor de Justiça, Alfredo de Sousa, confirmou ontem que, no final deste mês, será encerrada a sede alugada da extensão da Provedoria nos Açores, localizada em Angra do Heroísmo, na Terceira. “Por questões orçamentais, o local onde funcionavam os serviços da extensão da Provedoria de Justiça deixa de ser uma casa arrendada e passa a ser um gabinete disponibilizado nas instalações do representante da República, no Solar da Madre de Deus”, afirmou Alfredo de Sousa em declarações aos jornalistas, em Angra do Heroísmo. O provedor de Justiça determinou a 23 de Março uma “reorganização e racionalização do modo de funcionamento das extensões do Provedor nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira”, tendo celebrado protocolos para a cedência gratuita de espaços para o funcionamento dos serviços nas instalações dos representantes da República em cada região. A decisão foi justificada com “fortes constrangimentos orçamentais”, mas também com o facto de as queixas que são apresentadas serem feitas, principalmente, por escrito ou por via electrónica e cada vez menos presenciais. No caso dos Açores, os dados oficiais indicam que, no ano passado, foram apresentadas 132 queixas, das quais apenas 59 foram presenciais. O provedor assegurou, no entanto, que a “qualidade e eficiência” dos serviços nas Regiões Autónomas “continuará a ser assegurada”, revelando que nos espaços cedidos pelos representantes da República vão prestar serviço dois assistentes técnicos que “receberão e elucidarão os cidadãos que queiram apresentar queixa presencial”. Está também prevista a deslocação de um assessor a cada uma das Regiões Autónomas para se inteirar do serviço e “prestar informação aos queixosos sobre processos pendentes”. Estas deslocações, segundo o provedor, serão devidamente publicitadas nos meios de comunicação social com “antecedência razoável”. Para promover mais proximidade entre o provedor de Justiça e a população, foi celebrado no ano passado um protocolo com a Associação Nacional de Municípios que permite aos cidadãos utilizar os serviços informáticos das autarquias para aceder ao sítio da Provedoria na Internet e preencher o formulário de queixas. Até agora já aderiram a este protocolo 92 municípios, que se comprometeram a disponibilizar um computador para que os cidadãos possam aceder ao formulário eletrónico de queixa”.
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