


A comunicação social tem o dever, deontológico e ético, de manter-se distante de formas de manipulação que todos conhecemos, que nos habituamos a conhecer nos últimos anos, numa estratégia que assenta em agências de comunicação, em trocas de favores entre “fontes” do poder e comunicação social, numa relação que por vezes, muitas vezes, foi conspurcada. E digo isto porque bastou Sócrates ter apresentado a demissão – quando não era obrigado a isso – para que imediatamente as capas de alguns meios de comunicação social mostrassem a evidência do discurso socialista, da vitimização, da “desgraça” depois de mim, etc. Ainda ontem, uma jornalista de uma televisão – e recomendo que o ouvissem – depois de registar declarações de Louça, sobre a demissão, no comentário feito no final, meteu a chamada “geração à rasca” quando Louça nem a ela tinha feito qualquer referência.
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