Contaram-me mas custa-me a acreditar. Em primeiro lugar pelo primarismo, em segundo lugar pelo absurdo patético da cena: quem é que imagina um empresário, daqueles que tem tudo sucesso graças ao sistema que diz combater, mesmo que seja por fora do contra - o 25 de Abril está longe mas lembram-nos todos, alguns, da realidade de certas pessoas nessa altura, do que deviam, dos negócios que tinham, da emigração que fazia parte do quotidiano dessas famílias, etc - reunir trabalhadores (eles até pensavam que se iniciaria o processo de despedimento... - para agradecerem a colaboração de determinado candidato? Será que pediram mesmo o voto dos trabalhadores? O Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria soube disto mas calou-se. Pudera, o Savoy garante entrevistas e a liberdade de dizer asneiras na televisão.
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