Li aqui que "o director do Público, José Manuel Fernandes, disse aos microfones da TSF e da Rádio Renascença que responsabiliza o Governo pela divulgação deste e-mail interno, através dos serviços do SIS. "Conhecendo de quem dependem os serviços de informações, que dependem do primeiro-ministro, e sabendo que estávamos a falar de um caso de escutas e sobretudo quando percebi que tinham ido parar a três órgãos de informação diferentes, acho que é um trabalho dos serviços de informações ou de alguém desse género", afirmou o director do Público na TSF. Os Serviços de Informações de Segurança (SIS) negaram "categoricamente o envolvimento" em eventuais escutas feitas à Presidência da República (PR) ou "intercepção de comunicações" internas do jornal Público, num curto comunicado. O primeiro-ministro, José Sócrates, limitou-se à ironia quando questionado sobre a acusação do director do Público."O director do Público sempre teve uma imaginação muito criativa, mas não vou fazer qualquer comentário sobre essa matéria", afirmou José Sócrates no programa Forum da TSF.O episódio que aumentou a desconfiança por parte da Casa Civil do PR sobre escutas ordenadas pelo Governo terá sido protagonizado por um assessor jurídico de Sócrates, Rui Paulo de Figueiredo. Este seguiu de perto a comitiva de Cavaco Silva na visita à Madeira, há um ano e cinco meses, na comemoração dos 500 anos do Funchal. Rui Paulo Figueiredo já foi assessor no Ministério da Administração Interna na actual legislatura, tendo desempenhado funções de vereador na Câmara de Lisboa, eleito pelo PS, no mandato anterior. Apesar de ter tido acesso às informações na semana seguinte ao sucedido, o Público só avançou para a publicação há um mês. Entretanto, o líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, tinha adiantando o nome de Fernando Lima como a fonte da notícia do Público, na passada semana, em entrevista à SIC".
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