quinta-feira, novembro 20, 2008

Começo a ficar passado...

Confesso que começo a irritar-me com certas reacções. Quando em determinados contextos escrevo (escrevi) sobre seja o que for, por exemplo, sobre algumas situações que ocorrem na UMa - e que eu tive oportunidade de identificar até com documentos - ninguém comenta, deixaram correr o rio. Quando critico a situação que caracteriza presentemente um departamento em concreto, por causa da polémica em torno dos mestrados (cada vez mais um negócio para as Universidades e um campo para exibicionismos de alguns) e questiono o facto de um docente do referido departamento, com a agravante de ser vice-reitor - e num quadro mais alargado envolvendo suspensões de aulas, prejuízos para os alunos, providências cautelares, envolvimento da justiça em questões tão absurdas como esta, de audiências com o Representante da República, denúncias junto da tutela, etc - surgir publicamente a chamar de incompetente uma responsável de um departamento, e ninguém comentou, como se tudo isso fosse normal na Universidade. Quando há dias, e a propósito de uma fotografia publicada num jornal, fiz alusão exactamente aos temas sobre os quais durante meses abordei neste meu blogue, obviamente que estava a dar continuidade a essa lógica de comentário que não visa, nem pessoas que não conheço de lado nenhum, nem docentes de departamentos que são os "parentes" pobres da UMa, muito menos antigos(as) professores que lá tive, com uma excepção em concreto pela qual perdi todo o respeito. Julgo que não vale a pena repetir toda a história", de republicar todos os documentos, de recordar todas as situações que aqui trouxe, etc, até para defesa da instituição. O que me parece importante é que as pessoas, em vez de uma estranha reacção corporativista, tenham ao menos a coerência de fazer hoje o que fizeram em relação a outros casos em concreto passados (ou em curso) na instituição, mantenham-se em silêncio. Finalmente, deixem-me que vos diga uma coisa: eu não abdico da minha liberdade de opinião, incluindo, caso fosse essa a minha intenção, a liberdade de especular sobre certas alianças que, confesso, me surpreenderam e nalguns casos me deixaram estupefactos. Isso nada tema ver com emissão de juízos de valor - era o que me faltava - sobre a esmagadora maioria das pessoas que estavam naquela fotografia, algumas das quais, confesso, nem me tinha apercebido que lá estavam. Ou será, por exemplo e para que de uma vez por todas fiquemos esclarecidos, que cada vez que vier alguém publicamente dizer que o PSD da Madeira é um "bando de corruptos" de "aldrabões" ou de "fascistas" eu, que faço parte desse partido, terei que andar a fazer comunicados públicos a reagir, pelo simples facto de não me considerar nem corrupto, nem aldrabão nem fascista? Todas as disputas que neste espaço tive até hoje tiveram como epicentro decisões e situações passadas num departamento em concreto, aliás do qual ainda hoje voltarei a falar....

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