Contrariamente ao que hoje ouvi, o Ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, não atacou a Zona Franca da Madeira durante a sua estada hoje na Assembleia da República no âmbito do debate da proposta de Orçamento de Estado para 2009. Interpelado por Francisco Louça, do Bloco de Esquerda, sobre qual seria a sua posição e do governo português, caso a União Europeia - como foi anunciado -decidisse proceder à extinção dos "offshores", o ministro das Finanças manifestou a sua concordância caso fosse aprovada uma proposta que acabasse com todos - e repetiu - com todos os offshores e não apenas com alguns e muito menos apenas com o da Madeira, porque, alegou, se isso acontecesse, todas as operações realizadas no quadro do Centro Internacional de Negócios da Madeira transitariam apenas para outra instituição similar. Teixeira dos Santos disse que o CINM não se encontra sob suspeição e que é possivel, sempre que for julgado necessário, controlar as operações que ali ocorrem. Na mesma linha de pensamento, e recusando comparações entre o CINM e outras praças financeiras que constam de listas negras ou fogem ao rigoroso controlo por parte das autoridades, esteve também Maximiano Martins do PS da Madeira. Confesso que não sei se mais algum deputado abordou o assunto, nomeadamente os eleitos do PSD madeirense porque não me foi possível acompanhar toda a reunião. Mas estas três intervenções tive oportunidade de ouvir, pelo canal parlamento e portanto, posso negar qualquer outra interpretação ou declaração contra o CINM que queiram imputar aos referidos três oradores.
Sem comentários:
Enviar um comentário