quinta-feira, outubro 09, 2008

Madeira: SREC garante que não há abandono escolar

Segundo li hoje no Diário Cidade, que o SREC garantiu que não há abandono escolar na Madeira. Sem dúvida uma boa notícia, porque isso significa, basicamente, que quem começa a escola, acaba-a. Isto em termos da escolartidade mínima obrigatória. Fui ao site da SREC confirmar esses indicador, tendo encontrado este texto de Dezembro de 2007 que aborda o tema: "Sucesso Escolar - O texto abaixo constitui uma análise simplificada sobre os indicadores usuais: Retenção, Retenção Desistência e Progressão/Conclusão. O quadro de apoio e este texto sofrerão as alterações que forem devidas e necessárias, à medida que se adicionar mais e nova informação, pelo que terão a validade possível, na data indicada. Os números dos anos mais recentes poderão ser provisórios, até a reunião total dos dados. A estatística sobre esta matéria é a divulgada e publicada pelos organismos competentes.Retenção/DesistênciaÉ apurado com base nos dados de retenção/desistência dos alunos: relação percentual entre o número de alunos que, no final de um ano lectivo, não obtêm aproveitamento (não podendo transitar para o ano de escolaridade seguinte) e o número de alunos matriculados, nesse ano lectivo. O número de desistências, apurado aqui, inclui, por exemplo, falecimentos e emigrações. Estão apurados, para 2004/2005, os valores de 6,3% no 1º Ciclo, 13,8% no 2º Ciclo, 18,5% no 3º Ciclo e 30,7% no Secundário. Os valores da média nacional, no mesmo ano, são: 5,5%, 13%, 19,7% e 32,1%. Como se verifica, os valores regionais situam-se ao mesmo nível das médias nacionais, sendo ligeiramente piores nos 1º e 2º ciclos (8 décimas) e ligeiramente melhores nos 3º Ciclo (12 décimas) e Secundário (14 décimas). Estar ao nível das médias nacionais significa estar melhor que uns (sensivelmente metade) e pior que outros (a metade restante). É de salientar que, no 1º ciclo, os valores regionais ainda não reflectem, na totalidade, o facto de, na Madeira, até esse ano, ainda se admitirem não transições no 1º ano do 1º Ciclo". Do mesmo modo encontrei um texto sobre a EVOLUÇÃO DAS TAXAS DE INSUCESSO POR ANOS DE ESCOLARIDADE – RAM, bem como outro sobre o Analfabetismo, remetendo para um quadro. Ninguém quer fazer uma "festa" à volta da nossa própria desgraça, porque seria pateticamentre absurdo que qualquer pessoa minimamente intelitgente se vangloriasse com indicadores, na educação, saúde ou fosse onde fosse, que se virassem contra a Região. Mas com a mesma frontalidade digo que o perfeccionismo irrita-me. Por exemplo, o Ministério da Educação publica estes indicadores que me parecem que deveriam disponíveis na Região na exacta medida, dispensando-se o que em jornalismo se chama de "nariz de cera".


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