sexta-feira, outubro 10, 2008

Dengue: transporte do "Armas" para Portimão questionado

Tal como se previa, e ainda a propósito da polémica em torno do "danado" do mosquito na Madeira, tinha que gerar polémica. Mas não podemos é cair numa espécie do vale tudo, já que as ligações marítimas entre o Funchal e Portimão inevitavelmente teriam que ser postas em evidencia. O Correio da Manhã de hoje num texto da jornalista Cristina Serra é a prova disso: "A população dos mosquitos que causam as doenças da dengue e a febre amarela está a alastrar-se pela ilha da Madeira de forma alarmante. Especialistas dizem que é uma questão de tempo até chegar ao Continente – através de produtos importados por via aérea ou marítima – e surgirem os primeiros casos de pessoas infectadas. É uma questão de dias ou de meses. Por enquanto, não há registo da doença porque os insectos não têm o vírus, mas basta entrar no País uma pessoa infectada, por exemplo vinda de um país da América Latina, como o Brasil, onde surgem epidemias, para dar origem a casos de infecção não controlados na Madeira ou no Continente. Os mosquitos aedes aegypti surgiram há três anos na freguesia de Santa Luzia, no Funchal, Madeira. Rapidamente se espalharam pelos concelhos de Machico e Câmara de Lobos. Hélder Spínola, presidente da associação ambientalista Quercus,diz ao CM que o aparecimento da doença é inevitável. "Os mosquitos terão vindo em algum produto fresco, planta – foram importadas palmeiras do Brasil – ou nos pneus dos barcos, onde fica água estagnada, local ideal para a reprodução das larvas. Terão vindo insectos ou ovos que depois eclodiram.Para já, não há notícia da doença, mas basta vir do Brasil uma pessoa infectada e ser picada por um mosquito para que o mesmo insecto infecte outras pessoas".

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