segunda-feira, setembro 15, 2008

Colocações nas Universidades

Se estiver interessado pode ter acesso aqui a diversa informação, nomeadamente a uma Nota sobre os resultados da 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao Ensino Superior bem como aos Resultados da 1.ª fase do concurso nacional de acesso em relação a cada curso em cada estabelecimento. Mas em alternativa pode ficar a saber pelo DN de Lisboa, num texto do jornalista Pedro Tavares de Sousa que "100 cursos superiores com menos de 10 alunos colocados na 1.ª fase": "Houve 100 cursos - quase 10% dos 1060 que as universidades e politécnicos públicos abriram na 1.ª fase de acesso - que não conseguiram colocar sequer 10 alunos. Destes, 45 ficaram abaixo das cinco colcações. E para seis ofertas a procura foi mesmo zero. Em comum, grande parte das propostas mal sucedidas tinham o facto de se destinarem aos regimes de pós-laboral ou de ensino à distância, de serem da área das engenharias e de partirem de politécnicos. Se não cativarem estudantes na 2.ª fase de candidaturas que hoje arranca, estas formações, que abriram entre 10 e 60 vagas, podem não avançar - ou só durar um ano - por falta de verba. É que, na sequência de legislação em vigor desde 2004, o Governo tem recusado financiar cursos que tenham registado menos de 10 inscritos no ano lectivo anterior, só criando excepções para algumas ofertas consideradas de particular relevância". Ou que, segundo o Diário Económico num texto de Madalena Queirós intitulado "Entraram 625 alunos nos cursos com mais desemprego", segundo o qual "as colocações no ensino superior revelam que na licenciatura com maior percentagem de desempregados, Filosofia, da Universidade de Coimbra, foram colocados 10 alunos e sobraram 25 vagas. Mas na maioria das licenciaturas com mais percentagem de desemprego quase todas as vagas foram preenchidas.
O estudo sobre a empregabilidade feito pelo Ministério da Ciência e Ensino Superior colocava o curso de Contabilidade e Administração do ISCAL na lista das licenciaturas com maior percentagem de desempregados inscritos nos Centros de Emprego. Um curso em que entraram cerca de 120 novos alunos. O que revela que a informação sobre a empregabilidade dos cursos disponibilizada pelo Governo não está a ser tida em conta, ou não está a chegar aos alunos que se candidatam ao ensino superior público".

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