Considero urgente - e se isso não for feito no Congresso de Guimarães começamos a duvidar das boas intenções do PSD neste domínio - que os social-democratas alterem os estatutos para instituírem a obrigatoriedade estatutária (e não regulamentar) de uma segunda volta nas "directas", desde que não seja apurado nos candidatos à liderança do partido um que tenha pelo menos mais de 50% dos votos. Os Estatutos Nacionais do partido, aprovados no XIX Congresso Nacional de 4 a 6 de Outubro de 1996 (com as alterações aprovadas no XXVIII Congresso de 17 e 18 de Março de 2006) referem apenas no seu artigo 22ª(Composição e Eleição) o seguinte:
"1. Compõem a Comissão Política Nacional:
a) O Presidente;
b) Quatro a seis Vice-Presidentes, o Secretário-Geral e oito a dez Vogais;
c) O Presidente do Grupo Parlamentar;
d) Os Presidentes das Comissões Políticas Regionais dos Açores e da
Madeira ou um representante de cada uma delas, pelas mesmas designado,
caso os respectivos Presidentes façam parte, por outro título, da CPN;
e) O Presidente e outro dirigente nacional da JSD;
f) O Secretário-Geral dos TSD;
g) O Presidente dos ASD.
2. Eleição da Comissão Política Nacional processa-se do seguinte modo:
a) O Presidente é eleito pelos militantes do Partido, por sufrágio universal, directo e secreto, nos termos de Regulamento aprovado pelo Conselho Nacional.
b) Os Vice-Presidentes, o Secretário-Geral e os Vogais são eleitos em Congresso Nacional por proposta do Presidente eleito nos termos da alínea anterior". Isto não pode ser. O PSD não pode ter um líder eleito com menos de 50% dos votos e esperar que tal fragilidade, facilmente questionável, garanta estabilidade e unidade interna. O que se passa com Manuela Ferreira Leite (mas isso não invalida que um líder incompetente, mesmo que eleito com mais de 50% dos votos, venha a ser obrigado a demitir-se por perceber que não consegue conquistar o pais, como aconteceu agora) é que eleita com menos de 40% ela pode ter dificuldades, se não fizer acordos com Passos Coelho, a garantir a estabilidade interna e a fazer passar no Congresso alguns dos seus documentos.
a) O Presidente;
b) Quatro a seis Vice-Presidentes, o Secretário-Geral e oito a dez Vogais;
c) O Presidente do Grupo Parlamentar;
d) Os Presidentes das Comissões Políticas Regionais dos Açores e da
Madeira ou um representante de cada uma delas, pelas mesmas designado,
caso os respectivos Presidentes façam parte, por outro título, da CPN;
e) O Presidente e outro dirigente nacional da JSD;
f) O Secretário-Geral dos TSD;
g) O Presidente dos ASD.
2. Eleição da Comissão Política Nacional processa-se do seguinte modo:
a) O Presidente é eleito pelos militantes do Partido, por sufrágio universal, directo e secreto, nos termos de Regulamento aprovado pelo Conselho Nacional.
b) Os Vice-Presidentes, o Secretário-Geral e os Vogais são eleitos em Congresso Nacional por proposta do Presidente eleito nos termos da alínea anterior". Isto não pode ser. O PSD não pode ter um líder eleito com menos de 50% dos votos e esperar que tal fragilidade, facilmente questionável, garanta estabilidade e unidade interna. O que se passa com Manuela Ferreira Leite (mas isso não invalida que um líder incompetente, mesmo que eleito com mais de 50% dos votos, venha a ser obrigado a demitir-se por perceber que não consegue conquistar o pais, como aconteceu agora) é que eleita com menos de 40% ela pode ter dificuldades, se não fizer acordos com Passos Coelho, a garantir a estabilidade interna e a fazer passar no Congresso alguns dos seus documentos.
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