O jornal Publico publica hoje um texto sobre os sem-abrigo na Madeira, com o título "Quase três quartos dos sem-abrigo da Madeira vivem na rua há mais de um ano", no qual, refere: "Tietá quis voltar para as ruas do Funchal. Esta mulher na casa dos 60 anos já recusou várias casas em nome de um chamamento irresistível que lhe tem deixado sequelas: foi violada e várias vezes assaltada.Tietá não é caso único na Madeira. A coordenadora do Centro Porta Amiga, Cristina Menezes, tem nos seus registos 70 sem-abrigo, mas apenas 16 frequentam diariamente os serviços de alimentação, higiene e acompanhamento prestados por esta instituição da Assistência Médica Internacional. A Associação Protectora dos Pobres apoia com a conhecida Sopa do Cardozo, a que muitos pobres, sem-abrigo e outros, recorrem para a refeição e ao antigo centro de acolhimento. O novo centro da Associação dos Pobres está previsto para 2009.Os "tasqueiros" dos vários bares da cidade, principalmente da zona do Mercado, contam os casos dos sem abrigo, que por volta das 5h30 acordam e vão à "tasca" beber o primeiro copo de vinho do dia. "Geralmente, trato-os bem. Os mais antigos e espertos vêm cá sempre para pedir molho no meio-pão, mas, infelizmente, nem sempre chega", refere um deles, consciente de que o problema "até prejudica o negócio".
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