Apesar de estar a haver, creio eu, uma clara e indevida tentativa de colagem destes e processos agora revelados, e já em curso (ver, por exemplo, a 1ª pagina do DN da Madeira de hoje e a declaração de Cluny ontem ao Público) a verdade é que, até este momento, não há qualquer decisão tomada relativamente ao processo entregue na PGR pelo PS local. Sei que os assuntos enumerados pelos socialistas estão ainda a ser investigados, que será elaborado um relatório que nem está concluído e que, só depois disso, caberá ao procurador-geral da República tomar decisões e anunciar publicamente o que decidiu. Neste momento todos estes processos têm a ver com outras situações, inclusivamente pessoais de alguns magistrados e que parece haver alguns casos que resultam de denúncias - anónimas e outras não - que chegaram aos serviços da PGR em Lisboa. É isto que eu sei porque me foi garantido ser exactamente o que se passa. Não sei se corresponde à realidade porque não tenho possibilidades de provar, aliás não devo sequer de imiscuir nestes assuntos por dever de respeito para com a justiça. Uma coisa é certa: o "processo" do PS ainda não foi objecto de decisões. Não quero com isto dizer, obviamente que não venha a dar origem a processos nos tribunais e a investigações policiais mais detalhadas e demoradas,mas a verdade é que até ao momento a magistrada encarregue do assunto ainda não deu por concluído o seu trabalho nem elaborou a informação (relatório) para o PGR.
O que eu penso - e esta é a minha opinião pessoal - é que o assunto chegou a um tal modo, de especulação e de suspeição, que seria bom para todos que as investigações fossem até ao fundo, e que todas as situações ilegais ou criminosas apuradas fossem, denunciadas, processadas, julgadas e condenadas. Não podemos viver sistematicamente num clima de permanente suspeição, nem a justiça ganha com isso, nem os partidos e os políticos saem credibilizados. Muito menos podemos estar sistematicamente a ver transformadas as campanhas eleitorais, porque é isso que nos últimos anos tem acontecido, em palcos para denúncias levianas de corrupção e outras situações de enriquecimento ilícito, misturando a verdade com a pura especulação mentirosa, que apenas distanciam as pessoas ainda mais das urnas porque olham para os partidos e para os políticos, sem excepção, como uma cambada de corruptos e oportunistas que vivem à custa do erário público ou delapidando-o. Eu ainda me lembro bem, como exemplo da falta de rigor e de verdade na política, sobretudo em campanhas eleitorais onde parece tudo valer, do tal caso da "fazenda" que Alberto João Jardim tinha no Brasil e que motivou da parte deste uma contundente resposta à então UDP, autora de tal disparate. LFM
O que eu penso - e esta é a minha opinião pessoal - é que o assunto chegou a um tal modo, de especulação e de suspeição, que seria bom para todos que as investigações fossem até ao fundo, e que todas as situações ilegais ou criminosas apuradas fossem, denunciadas, processadas, julgadas e condenadas. Não podemos viver sistematicamente num clima de permanente suspeição, nem a justiça ganha com isso, nem os partidos e os políticos saem credibilizados. Muito menos podemos estar sistematicamente a ver transformadas as campanhas eleitorais, porque é isso que nos últimos anos tem acontecido, em palcos para denúncias levianas de corrupção e outras situações de enriquecimento ilícito, misturando a verdade com a pura especulação mentirosa, que apenas distanciam as pessoas ainda mais das urnas porque olham para os partidos e para os políticos, sem excepção, como uma cambada de corruptos e oportunistas que vivem à custa do erário público ou delapidando-o. Eu ainda me lembro bem, como exemplo da falta de rigor e de verdade na política, sobretudo em campanhas eleitorais onde parece tudo valer, do tal caso da "fazenda" que Alberto João Jardim tinha no Brasil e que motivou da parte deste uma contundente resposta à então UDP, autora de tal disparate. LFM
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