JCG com acusações graves (II)

Tal como eu referi no passado domingo, neste blogue, fui confrontado por um jornalista da Rádio Clube (Lisboa) acerca de declarações proferidas por João Carlos Gouveia que considerei, e mantenho, que foram despropositadas e graves, não pelo facto de nunca ter ouvido falar em semelhantes factos, reconheço-o, mas pela intencionalidade subjacente à argumentação sistematicamente e utilizada pelo do líder do PS. Se para alguns socialistas, incluindo blogueres, tudo o que diz JCG é a realidade e por isso tem que ser aceite como a ”verdade”, quando nada é provado e tudo é dito ao acaso, continuo a pensar, pelo contrário, que o ainda líder do maior partido da oposição exagera, insiste em tenebrosos esquemas independentistas, parecendo-me ter parado nos tempos idos de 74 e 75 que na Madeira ficaram de facto marcados por acontecimentos intoleráveis, mas que temos que assumir como uma parte da nossa História, esquecendo que à esmagadora maioria das pessoas eles pouco importam. Tal como não importa andar a escavacar o que se passou no Alentejo depois do 25 de Abril, os casos de dirigentes partidários que andaram a distribuir armas por populares, os negócios de contrabando de frigoríficos e armas, o que fizeram as FP-25 de Abril durante anos, o que fez o extremismo de direita do MPLD, os atentados, as vítimas, etc. Nem sequer perdemos hoje tempo em andarmos a recuar nos Açores onde nessa altura existiu um movimento separatista que chegou a ameaçar uma cimeira entre Portugal e os EUA que ali teve lugar. Em todo o caso, e mantendo tudo o que domingo passado referi sobre este tema, e aproveitando deixo aqui as ligações para quem as pessoas possam ler e ouvir sobre o que estou a falar e retirem as suas conclusões.