O tal aviso” que João Jardim deixou no jantar da ASSICOM foi interpretado de múltiplas formas, algumas das quais não têm rigorosamente nada a ver com a realidade. Até já li algures, desafios aos sindicatos de funcionários públicos! Mas o que é que os sindicatos têm a ver com ao assunto? Porventura AJJ ameaçou os funcionários públicos? Porventura não sabem que ninguém despede funcionários públicos?
Vamos a factos e deixemo-nos de questões menores.
Um governo com um programa tem que cumpri-lo para não ser acusado, no final da legislatura, de ter prometido uma coisa e feito outra. Basta ver, por exemplo, o governo socialista em Lisboa que até 2009 vai andar numa roda-viva para tentar cumprir o seu programa de governo, saído do manifesto eleitoral apresentado ao eleitorado em Fevereiro de 2005. Na Madeira ou nos Açores é exactamente o mesmo. Não vejo qual é o problema.
Mas um governo é uma estrutura política constituída por pessoas ligadas a partidos, que respondem perante o chefe de governo que no sistema político e constitucional português regra geral é o líder do partido mais votado. Portanto, há uma componente política que nada tem a ver com sindicatos ou com aproveitamentos e deturpações. Quando falham essas estruturas políticas, aparecem as remodelações. Mas quando se fala na estrutura política principal de um governo, por vezes esquecemos as segundas e terceiras linhas dos níveis de decisão, pessoas que são escolhidas com base em confiança política ou mesmo com base em proximidade ideológicas entre elas e os patamares de decisão superiores, num quadro de cumplicidade mútua que ou funciona em pleno, ou, falhando, ameaça ou inviabiliza a execução desse programa sectorial. Neste contexto, e desconhecendo em absoluto os motivos que levaram AJJ a fazer essa declaração no jantar da ASSICOM, é evidente que terão existindo motivos para isso e porque encontrando-nos no início de um novo ano, que ainda por cima não inclui qualquer acto eleitoral, conjuntura associada a uma realidade financeira e orçamental de todos conhecida e que sinceramente não vejo que se possa alterar. Lembram-se, por exemplo, de uma directora de um Museu qualquer no Continente que foi pura e simplesmente substituída no ano passado pela Ministra da Cultura por perda de confiança pessoal, institucional e política? Não se trata de substituir funcionários públicos, que não têm competência para tomar decisões políticas ou garantir a execução de medidas governativas na sua globalidade. Aliás, se fôssemos a falar em despedimentos de funcionários públicos talvez as pessoas ficassem a saber a conhecer a importância da…teimosia de idade da Alberto João Jardim.
Vamos a factos e deixemo-nos de questões menores.
Um governo com um programa tem que cumpri-lo para não ser acusado, no final da legislatura, de ter prometido uma coisa e feito outra. Basta ver, por exemplo, o governo socialista em Lisboa que até 2009 vai andar numa roda-viva para tentar cumprir o seu programa de governo, saído do manifesto eleitoral apresentado ao eleitorado em Fevereiro de 2005. Na Madeira ou nos Açores é exactamente o mesmo. Não vejo qual é o problema.
Mas um governo é uma estrutura política constituída por pessoas ligadas a partidos, que respondem perante o chefe de governo que no sistema político e constitucional português regra geral é o líder do partido mais votado. Portanto, há uma componente política que nada tem a ver com sindicatos ou com aproveitamentos e deturpações. Quando falham essas estruturas políticas, aparecem as remodelações. Mas quando se fala na estrutura política principal de um governo, por vezes esquecemos as segundas e terceiras linhas dos níveis de decisão, pessoas que são escolhidas com base em confiança política ou mesmo com base em proximidade ideológicas entre elas e os patamares de decisão superiores, num quadro de cumplicidade mútua que ou funciona em pleno, ou, falhando, ameaça ou inviabiliza a execução desse programa sectorial. Neste contexto, e desconhecendo em absoluto os motivos que levaram AJJ a fazer essa declaração no jantar da ASSICOM, é evidente que terão existindo motivos para isso e porque encontrando-nos no início de um novo ano, que ainda por cima não inclui qualquer acto eleitoral, conjuntura associada a uma realidade financeira e orçamental de todos conhecida e que sinceramente não vejo que se possa alterar. Lembram-se, por exemplo, de uma directora de um Museu qualquer no Continente que foi pura e simplesmente substituída no ano passado pela Ministra da Cultura por perda de confiança pessoal, institucional e política? Não se trata de substituir funcionários públicos, que não têm competência para tomar decisões políticas ou garantir a execução de medidas governativas na sua globalidade. Aliás, se fôssemos a falar em despedimentos de funcionários públicos talvez as pessoas ficassem a saber a conhecer a importância da…teimosia de idade da Alberto João Jardim.
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