Este meu comentário é enigmático, porque propositadamente quero que ele assim seja. Com ele pretendo apenas recomendar aos partidos que vierem a ter representação parlamentar na Assembleia Legislativa que, de uma vez por todas, tenham presente que as transferências do erário público para os partidos vão ser objecto de mais apertada e rigoroso controlo e que provavelmente os grupos parlamentares, enquanto entidades colectivas com identidade fiscal própria, deverão passara ser uma entidade com efectiva corporização. Eu não sei se isso é legal – reconheço que será uma questão polémica – mas sei que existe uma articulação entre Tribunal de Contas (via Entidade de Contas dos Partidos) e Tribunal de Contas que cada vez mais aposta no “apertar” do controlo. Neste momento a Assembleia Legislativa da Madeira, penso que o mesmo se passa na Assembleia da República e na Assembleia dos Açores, transferem mensalmente os dinheiros para os partidos e depois “despedem-se” dele, ou seja, não se preocupam, porque não tem poderes legalmente estabelecidos, em saber como elas foram gastas.
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