segunda-feira, março 05, 2007

Tristeza

Há dias fiquei penosamente triste quando vi que o "meu" Caroço estava a passar por dificuldades, até de sobrevivência como instituição, mesmo que eu reconheço que hoje dificilmente existirão as mesmas razões que estiveram na origem da sua criação. Andei um ano apenas, aliás numa situação curiosa. Sai do Liceu para o Caroço porque entenderem que tinha que ser "domado". Poucos meses depois de estar no Caroço, já tinha guia de marcha para sair porque não me conseguiam domar. E para castigo nem fui a exame de 2º ano do Liceu como interno (naquele tempo havia exames). Fui como aluno externo e, ao contrário de alguns internos (internos porque indicados pelos colégios respectivos) da altura que foram pelas canas-dentro, eu lá consegui passar e regressar no ano seguinte ao meu saudoso Liceu de onde nunca mais sai. Alias, um dia destes, estive a ver o primeiro comunicado público dos alunos do Liceu Jaime Moniz (na altura Nacional do Funchal) publicado nos jornais dias depois do 25 de Abril. Às vezes, no caso de certos parvalhões que por aí andam, era bom que fossem consultar esses documentos - que no fundo fazem história - e anotassem quem o assinou! Eram outros tempos, pois eram, mas assim como militante do PSD nos tempos da sede do partido na Madeira a funcionar na Rua da Carreira (no último andar do edifício, que lá está, frente à pastelaria Lua), também me parece importante temos presente que há uma diferença entre alguns "históricos" e os realmente históricos. E memória é coisa que eu tenho, graças a Deus. Estamos entendidos?

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