Mentira VII
Entre auto-estradas (com e sem portagem) e concessões ferroviárias, o Estado já tinha assumido, até Dezembro de 2006, encargos de 18,16 mil milhões de euros, em Parcerias Público-Privadas. Um montante elevado que não inclui, no entanto, os valores definitivos dos reequilíbrios financeiros pedidos pelas empresas, que ascendem já aos dois mil milhões de euros. O grosso do montante das responsabilidades assumidas pelo Estado vão para as concessões rodoviárias (as auto-estradas com portagens reais e Scut) que superam os 16 mil milhões de euros. Com as concessões ferroviárias (Metro Sul do Tejo e Fertagus), o Estado tem um total de encargos que importa em mais de 381 milhões de euros. No entanto, ainda não há estimativas para o custo total do Metro Sul do Tejo, devido à renegociação dos contratos. Aos encargos já assumidos, há que acrescentar as verbas pedidas pelas empresas a título de reequilíbrio financeiro, ou seja, gastos que resultam de alterações aos projectos iniciais e atrasos na execução, entre outros. Quando aceites, aumentam o custo total das obras públicas (CM)
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