Henrique Granadeiro demitiu-se de todos os cargos que tinha na PT. Tratando-se hoje de uma empresa privada, o problema reside apenas e só nas obrigações éticas e morais de Granadeiro de dar explicações a milhões de clientes da PT que precisam de respostas, precisam de saber que negócios cruzados existiram ao longo destes anos, mais ou e menos claros, que relações tinha a PT com o grupo BES, que ligações até pessoais existiam entre Granadeiro e Salgado, como é que se explica o empréstimo da PT de 900 milhões de euros a uma empresa do grupo BES a Rioforte, que decretou falência, etc, etc. Será que Granadeiro pensa que basta um comunicado e uma demissão para que a sua posição, responsabilidades e poder de decisão, neste caso fique esclarecida? Pelo contrário, tudo isso revela uma instabilidade pessoal e institucional que porventura alimentará especulações que não me admirava nada, mesmo nada, que viessem a surgir por estes dias, porventura trazendo dados e casos novos
