Li no Jornal de Negócios que "nos últimos 12 meses, Portugal passou por um "enorme aumento de impostos", por uma crise no Governo e por chumbos do Tribunal Constitucional. Em Setembro, o PSD foi penalizado nas eleições autárquicas com uma pesada derrota eleitoral. Razões que poderiam justificar que a avaliação que os portugueses fazem de Passos Coelho fosse, agora, pior que a de há um ano. A verdade é que o primeiro-ministro tem agora uma nota bem melhor do que em Dezembro de 2012 no barómetro Aximage. Uma leitura atenta da evolução da avaliação do primeiro-ministro permite até perceber que a principal razão que ditou a subida de Passos Coelho foi, precisamente, a crise política de Julho, e que coincide com uma queda a pique de Paulo Portas. A primeira metade de 2013 não foi nada positiva para o chefe do Governo: a nota de 4,9 de Dezembro de 2012 caiu para 3,9 (numa escala de 0 a 20) em Junho deste ano. Em Julho, a crise no Governo provocada pelas saída efectiva de Vítor Gaspar e pelo pedido de demissão de Paulo Portas poderia ter afundado ainda mais a nota do primeiro-ministro, mas não foi isso que aconteceu. Nesse mês, Passos subiu quase dois pontos, para 5,5. Recorde-se que o líder do PSD recusou aceitar a demissão de Paulo Portas, forçando uma negociação que culminou com a promoção deste último a vice-primeiro-ministro. Curiosamente, em Setembro, mês de autárquicas, Passos Coelho registou a melhor nota do último ano - 6,1. No dia 29, o PSD, partido a que preside, foi vergado a uma pesada derrota eleitoral. Logo no mês seguinte, o primeiro-ministro voltou a ver a sua avaliação piorar para 5,3, o que se pode explicar pela apresentação do Orçamento do Estado. Apesar disso, em Novembro e Dezembro, a nota voltou a subir, para se fixar em seis valores.
Jerónimo recolhe preferências
O líder partidário que os portugueses mais apreciam não é Passos Coelho nem sequer António José Seguro. Nos últimos 12 meses, esse título esteve sempre nas mãos de Jerónimo de Sousa, que também viu a sua nota evoluir favoravelmente entre Dezembro de 2012 (10,8) e de 2013 (11,3). Já o líder do Partido Socialista está agora pior: passou de 9,1 para 8,4.
FICHA TÉCNICA
Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.
Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) - e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica.
A amostra teve 609 entrevistas efectivas: 283 a homens e 326 a mulheres; 139 no interior, 261 no litoral norte e 209 no litoral centro sul; 161 em aldeias, 213 em vilas e 235 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.
Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido dias 6 a 9 de Dezembro de 2013, com uma taxa de resposta de 78,8%. Para o total de uma amostra aleatória simples com 609 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" - a 95% - de 4,00%).
Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz"
Jerónimo recolhe preferências
O líder partidário que os portugueses mais apreciam não é Passos Coelho nem sequer António José Seguro. Nos últimos 12 meses, esse título esteve sempre nas mãos de Jerónimo de Sousa, que também viu a sua nota evoluir favoravelmente entre Dezembro de 2012 (10,8) e de 2013 (11,3). Já o líder do Partido Socialista está agora pior: passou de 9,1 para 8,4.
FICHA TÉCNICA
Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.
Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) - e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica.
A amostra teve 609 entrevistas efectivas: 283 a homens e 326 a mulheres; 139 no interior, 261 no litoral norte e 209 no litoral centro sul; 161 em aldeias, 213 em vilas e 235 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.
Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido dias 6 a 9 de Dezembro de 2013, com uma taxa de resposta de 78,8%. Para o total de uma amostra aleatória simples com 609 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" - a 95% - de 4,00%).
Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz"