Parece-me importante – e esta é a minha sugestão – que se alterem os procedimentos em matéria de comunicação, porque passados estes dias, e para que se evite uma dispensável duplicidade de fornecimento de informação aos meios de comunicação social, que se alterem os procedimentos adoptados, passando a centralizar as informações numa entidade apenas e a reduzir de dois para um os contactos diários com os jornalistas, enquanto tal se justificar. Porque, depois de algum tempo, caímos numa rotina onde as prioridades são outras e pouco importa andar a discutir questões suscitadas nessas conferências de imprensa. Aliás, muitas das contradições surgidas, ficaram a dever-se ao modelo disperso e aparentemente desligado, adoptado pelas entidades – mas eu até compreendo pois quando as “crises” acontecem, a primeira grande necessidade que todos sentem é a de informação. Mas parece-me que se deve adoptar procedimentos diferenciados a partir de agora, porque esta quase sobreposição de conferências de imprensa, de declarações, etc, acabam, todos juntos, por serem instrumentos hiper-valorizadores de uma situação que temos rapidamente que dar a volta. Não estou a dizer nada de novo. Trata-se de gestão de comunicação em momentos de crise, como foi o caso do temporal na Madeira.
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