quinta-feira, abril 02, 2009

Acidente em Luanda: TAP mente?

Afinal parece que a TAP mente quanto ao incêndio nos reactores no acidente com um aparelho da companhia ocorrido em Africa. De facto, segundo a jornalista Ana Sofia Cardoso da TVI24, "passageiros do avião da TAP que esta quinta-feira teve de aterrar de emergência em Luanda viram chamas num dos reactores do avião, revelou um passageiro ao tvi24.pt. Pedro Mota Santos e a mulher estavam sentados à janela mesmo ao lado do reactor que avariou por causa do choque com uma ou mais aves. Os dois passageiros ouviram pelos menos duas explosões e viram chamas no reactor, que depois se apagaram. O susto foi maior para eles do que para outros passageiros que apenas ouviram o som das explosões (oiça aqui o som com a entrevista de um passageiro). Outros, ainda, só se aperceberam de que algo estava a correr mal quando, quatro a cinco minutos depois de o avião levantar voo, o aparelho ainda não ter atingido a altitude que seria normal. A tripulação informou os passageiros sobre a avaria no reactor e que teriam de regressar a Luanda. Mas só mais de duas horas depois, e já no aeroporto, é que souberam através da comunicação social que o problema tinha sido o choque com aves. Os passageiros do voo TP 252 acusam a TAP de falta de informação. «Estamos a aguardar nas salas de espera algum contacto oficial da TAP. Nós neste momento sabemos mais pela Internet do que por qualquer outro meio de comunicação oficial da TAP», disse Pedro Mota Santos ao tvi24.pt. O avião aterrou de emergência por volta das 08:00, mas só perto das 10:00 é que os passageiros saíram do avião. Desde essa altura que se encontram na sala de espera do aeroporto a aguardar que alguém lhes diga o que se está a passar e quando podem regressar a Lisboa, informou Pedro Mota Santos. Muitos passageiros tinham outros voos agendados e já não vão poder embarcar. «A minha mulher ia voar Lufthansa na sexta-feira para Los Angeles e agora não há nada a fazer. Espero que a TAP se responsabilize por esses voos», lamenta Pedro Mota Santos".

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