O tal "plano B" que o PSD local tem, relacionado ainda com as verbas atribuídas pela Assembleia Legislativa da Madeira, depois do esperado chumbo do TC à precipitada e aventureirista proposta apresentada - desde quando existem partidos regionais? Se eles não existe como é que podem ser financiados directamente? - pela maioria, passa pelo aumento das verbas que a actual lei em vigor atribui aos partidos. Se a lei está em vigor, isso significa que é uma lei constitucional e legal. Ora se aumentarem os montantes que nos vários artigos são atribuídos aos partidos, tudo acaba por passar. Não sei como farão com a pretendida retroactividade. Mas existem duas vulnerabilidade evidentes e perigosas em ano eleitoral: desde logo a posição dos partidos, particularmente do PSD (autor da proposta) perante a opinião pública, em ano de crise generalizada, de inevitável aumento do desemprego na Madeira - e não vale a ena inventarem sobre isto - e de aumento de problemas sociais que serão complicados. Depois, tudo continua na mesma, em matéria do braço-de-ferro com o Tribunal de Contas, porque não vejo agora - daí a dimensão da trapalhada - que a Assembleia da República aprove seja o que for neste domínio, depois do acórdão do Tribunal Constitucional sobre a iniciativa madeirense.
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