segunda-feira, agosto 04, 2008

Entrevista de Nivalda Gonçalves ao "JM"

Confesso que só agora consegui começar a ler a entrevista de Nivalda Gonçalves, líder da JSD, atraído sobretudo pelo título. Reservando-me o direito de qualquer comentário que entenda depois fazer, desde logo acho estranho que Nivalda Gonçalves insista em bater no mesmo "disco". Foi no Chão da Lagoa, foi antes disso no Congresso do PSD, foi agora na entrevista ao JM. Mas afinal Nivalda Gonçalves sente necessidade de dizer o quê? Ou melhor, o que é que Nivalda Gonçalves quer dizer a propósito do enquadramento da JSD e o futuro do PSD? Por acaso saberá Nivalda Gonçalves o que dizem, por exemplo, do processo que a conduziu à eleição da organização? Eu não sei se é ou não porque desconheço o que se passa. Acho que os problemas e as preocupações dos jovens - cuidado, não dos que aparecem, sempre nas reuniões, e que fazem muito bem, porque são dirigentes da organização ou militantes mais activos, no fundo à imagem e semelhança do que se passa no PSD, mas da juventude em geral, que não vota, que não tem emprego, ou trabalha de forma precária, dos licenciados sem saídas profissionais, dos problemas sociais decorrentes de tudo isso, etc - não são esses. Não seria melhor, puro conselho político de quem ter a certeza que a JSD não nasceu agora, que Nivalda Gonçalves mudasse esse discurso? É que se olhar bem para o seu lado, mesmo para junto de si, talvez perceba que muita gente não a leve a sério. Não acha? E fiquemos por aqui para evitar mais polémica. A dada altura, tal a insistência, até parece que a preocupação principal da JSD é a sucessão no PSD. E depois quem vai votar no partido? Aliás não fui eu que falei em...chapeladas, lembram-se. Será que não percebeu que aquilo queria dizer, naquele momento, alguma coisa? Mas enfim, o problema é da Nivalda e da JSD. Se acham que está tudo bem, então continuem.

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