Certamente já ouviram falar daquele episódio que se conta sobre Napoleão - não sei se verdadeiro se uma invenção para lixaremo homem - que tinha a mania que era um estratega militar do outro mundo, mas que um dia foi derrotado sem perceber como? Dizem os contadores dessas histórias da História, que antes de uma batalha decisiva na frente russa, Napoleão chamou os seus generais para lhes dar a "tática". Num enorme mesa, mandou abrir um imenso mapa da região. A dada altura aponta para uma ponte porque era preciso atravessar um rio para surpreender as tropas inimigas pela rectaguarda. O homem lá esteve horas a insistir na teoria e embora percebesse o incómodo dos oficiais - nenhum deles se atrevia a abrir a boca... - penso que era tudo por causa da ansiedade da batalha que se aproximava. Até que um general, dos mais jovens, consciente de que não tinha nada a perder, mas que por lealdade tinha que contar a verdadeao seu imperador e comandante, encheu-se de coragem e desabafou ao general: "mas esse rio não existe, logo essa ponte bão existe"! Napoleão, irritado, porque a estratégia tinha sido pensada assim e era aquela, não desarmou: "não há rio nem há ponte? Não importa. Há-de haver ali qualquer coisa. É por ali que vamos para surpreendê-los. Pois era. Um vale imenso, cercado pelas tropas inimigas e a derrota. Este episódio, verdadeiro ou não, faz-melembrar esta corrida de mediocridades que por aí vai, onde não faltam "generais" que nem se atravem a abrir os queixos e outros que continuam a pensar que existe um rio e uma ponte onde afinal passa uma auto-estrada. Vão-se espalhar e, como sempre fazem, arranjarão meia-dúzia de bodes expiatórios que pagarão pela sua incompetência.
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