O DN de Lisboa de hoje refere, pela sua jornalista e correspondente Lilia Bernardes, que "quando começou a crise no PSD, Alberto João Jardim foi o primeiro a "chegar-se à frente" dizendo que tinha um projecto para Portugal e a admitir que se "tivesse tropas no Continente avançava". Mas como não as tem, Jardim afirmou que "não vale a pena fazer efabulações sobre isso". No entanto, para alguns sociais-democratas regionais, Jardim faz mal em não desafiar o "politicamente correcto" colocando-se à margem do processo, porque "tem toda a legitimidade avançar". Na Madeira, figuras gradas do PSD local defendem a candidatura de Jardim. Miguel Albuquerque, presidente da Câmara do Funchal, e Guilherme Silva, deputado do PSD na Assembleia da República já o disseram, tendo em conta seu currículo político e "espírito de luta". O PSD/M representa mais de cinco mil votos nas próximas directas sociais-democratas. Só que o líder madeirense pensa de outra maneira - "Um general não deve ir a batalhas se não tiver tropas." Mas admitiu ter pena porque "sabe muito bem como ganhar eleições". Apesar disso, "nestas coisas não se avança por iniciativa própria."Elogio a Ferreira LeiteAlberto João Jardim participa hoje no Conselho Nacional do PSD. E o resto é silêncio. No dia em que Jardim lançou a candidatura de Miguel Cadilhe, elogiou Manuela Ferreira Leite reconhecendo-lhe «credibilidade» e «capacidade» para comandar o partido. Mas duvidou se seria uma boa escolha num confronto com Sócrates, tendo como horizonte o combate eleitoral para as legislativas de 2009. Miguel Cadilhe "não é orçamentalista", justificou. O líder madeirense não esquece que Manuela Ferreira Leite, na qualidade de Ministra das Finanças de Durão Barroso, foi responsável pela imposição de "endividamento zero" às regiões autónomas, através do Orçamento do Estado". Sobre este comentário posso apenas revelar que não da parte de Alberto João Jardim qualquer hostilidade a Manuela Ferreira Leite, que o denominado "protoclo de reequilibrio financeiro" no que à Madeira diz respeito foi implementado no tempo dos governos de Cavaco Silva, pelo que não há qualquer associaçáo como é referida na notícia entre Manuel Ferreira Leite, o que Alberto João Jardim eventulamente pensa e as medidas financeiras e orçamentais por ela tomadas, enquanto Ministra. Por outro lado, todas as movimentações, e pressões, em torno da possivel candidtaura de Jardim não se limitam a dirigentes regionais do PSD. Pelo contrário.
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