O senhor Olavo Manica, antigo Presidente do Centro das Comunidades Venezuelas no Funchal, foi o convidado pela RTP para comentar a visita do Presidente Chavez a Portugal. O sr. Manica fala de tudo, do caso do rei de Espanha, da Galp, etc, fala de uma realidade Venezuela que presumo seja construída, tal como no nosso caso, com base na comunicação social e nas "informações" que lhe chegam. Eu também acho que Chavez está a exagerar e que os sinais de democracia e de esperança que estiveram na origem da mudança no país, estão a transformar-se em abuso de poder e despotismo. O sr. Manica não esconde a sua aversão ao Presidente Chavez, e sinceramente acho que era tempo dele perceber (e aprender, por exemplo com a forma como Inácio Pereira. de uma forma brilhante e muito diplomática, interveio num programa da RTP nacional), e de uma vez pro todas reconhecer que a comunidade madeirense na Venezuela tem a obrigação de construir uma nova imagem, tem que gerar no seu seio pessoas com capacidade de olhar para a realidade com uma outra competência e realismo que, tenho que dizer, o sr. Manica neste momento não garante. Eu não conheço o sr. Manica de lado, nenhum, nunca com ele falei, mas tenho a liberdade de pensar que seria conveniente que ele, de uma vez por todas, deixasse de querer ser uma espécie de "patrão" da consciência da comunidade madeirense residente na Madeira. Já agora quando a Venezuela era um antro de corrupção e de corruptos não chavistas (cuidado porque não digo que tudo isso não aconteça na Venezuela de Chaves), quando eram poucos os que no poder não roubavam, o que diziam sobre tudo isso, o que disseram sobre toda essa pouca vergonha o sr. Manica e outros que porventura como ele pensam? Não foram essas patifarias todas, do COPEI aos ADECOS, que estiveram na base da revolução e da mudança no país que agora contestam?
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