domingo, outubro 25, 2009

LFR: e já agora a confirmação da importância dos milhões...

Também do Correio dos Açores, de 10 de Setembro passado, uma notícia que confirma a importância dos milhões derramados nos Açores ao abrigo da Lei de Finanças regionais e do impacto que, por tabela a roubalheira socialista tem causado à Madeira:

Carlos César no Parlamento dos Açores : Revisão da Lei de Finanças Regionais só se não prejudicar os Açores

“Eu concordo sempre com qualquer revisão da Lei de Finanças Regionais, desde que não prejudique os Açores”, afirmou César, frisando que “dar mais dinheiro à Madeira, sem dar mais aos Açores, na mesma proporção, é prejudicar o princípio de justiça e dos sobrecustos que representa governar”. O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, admitiu ontem aceitar um reforço das transferências de verbas da Lei de Finanças Regionais para a Madeira, desde que os Açores também recebam um aumento proporcional. “Eu concordo sempre com qualquer revisão da Lei de Finanças Regionais, desde que não prejudique os Açores”, afirmou Carlos César, frisando que “dar mais dinheiro à Madeira, sem dar mais aos Açores, na mesma proporção, é prejudicar o princípio de justiça e dos sobrecustos que representa governar, viver e ter economia nos Açores”. Carlos César, que falava no plenário da Assembleia Legislativa dos Açores, a decorrer na Horta, Faial, defendeu que os Açores têm de continuar a ter uma “discriminação positiva” em relação à Madeira, criticando o facto do PCP, CDS/PP e PSD estarem juntos na defesa do aumento das transferências de verbas do Estado para a Madeira. Na sua intervenção perante os deputados açorianos, o presidente do executivo regional referiu-se também à “figura triste” que a líder nacional do PSD fez durante a recente deslocação à Madeira, considerando que Manuela Ferreira Leite utilizou “um carro oficial” para fazer campanha eleitoral pelo seu partido. Na sessão desta manhã do parlamento açoriano, o líder parlamentar do PS, Hélder Silva, apresentou uma declaração política de apelo ao voto nos socialistas nas legislativas, considerando que só com um governo de José Sócrates é que os Açores poderão ter “mais autonomia política e financeira”. “Com Manuela Ferreira Leite, pelo contrário, teremos uma revisitação da história e a total incompreensão do Governo da República relativamente à nossa realidade insular”, frisou o líder do grupo parlamentar socialista. Na resposta, o líder da bancada do PSD, António Marinho, lembrou que, apesar do bom relacionamento que existe entre o Governo Regional e o Governo da República, os Açores continuam a ter “casos pendentes” não resolvidos pelo Estado, como o pagamento da dívida à Electricidade dos Açores (EDA), o financiamento da Universidade dos Açores e a redução de verbas do PIDDAC, entre outras. Por seu lado, Artur Lima, do CDS/PP, criticou a declaração política socialista, considerando que os açorianos não devem apoiar um governo liderado por José Sócrates, “que fez disparar o desemprego, endividou o país e deixou aumentar a insegurança”. Paulo Estevão, do PPM, também criticou a declaração socialista, considerando-a “própria de uma ditadura” e uma “chantagem política”, alegando que os socialistas tentam “comprar os votos dos açorianos com dinheiro”. Aníbal Pires, do PCP, lamentou a “forma redutora” como o líder parlamentar do PS colocou as questões, ao resumir as eleições legislativas à escolha entre Manuela Ferreira Leite e José Sócrates. O Bloco de Esquerda foi o único partido com assento na Assembleia Legislativa Regional que não participou neste debate. Estranho ... O presidente do Governo Regional dos Açores também afirmou estranhar o silêncio de Manuela Ferreira Leite sobre as reacções de Alberto João Jardim ao caso da utilização de uma viatura oficial durante uma acção de campanha do PSD na Madeira. “Estranhamente, quando promove, de modo sistemático, o assassínio de carácter de vários políticos do nosso país, quando se mostrou revoltada e até chocada pelo facto do ministro da Economia ter feito um diabinho, agora, perante o verbalismo anglófono do senhor conselheiro de Estado Alberto João Jardim, não se sentiu corada, nem asfixiada”, afirmou Carlos César, referindo-se à líder nacional dos social-democratas. Respondendo a perguntas dos jornalistas sobre a utilização de uma viatura oficial por Ferreira Leite em actividades partidárias na Madeira, João Jardim desvalorizou a polémica, respondendo com um insulto em inglês. O presidente do executivo regional, também líder do PS/Açores, lamentou “a figura triste” que a presidente do PSD protagonizou durante a recente visita à Madeira, não só porque “abusou do poder”, utilizando um carro oficial para fazer campanha eleitoral, mas também por não ter reagido às afirmações do presidente do governo madeirense. Para Carlos César, que falava no parlamento dos Açores, ao contrário do que diz a líder social-democrata, “não há asfixia democrática no país”, mas sim, “cada vez menos oxigénio no PSD neste combate eleitoral”. Carlos César disse ainda, a propósito de autonomia regional, que tem da líder nacional do PSD a mesma ideia que tinha o antigo presidente do governo, Mota Amaral, há uns anos atrás, ou seja, que “ela é tão autonomista hoje como não o era no passado, quando foi ministra das Finanças e quando pertenceu ao governo de Cavaco Silva”.

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