sábado, março 07, 2015

A cidade com melhor qualidade de vida do mundo: Viena



Segundo o Dinheiro Vivo, ”Viena, Áustria, é a cidade com melhor qualidade de vida do mundo. Lisboa subiu duas posições face a 2014, e ocupa o 41º lugar, ficando acima de Chicago e Nova Iorque. No último estudo Quality of Living 2015, da Mercer, a Europa volta a conquistar os melhores lugares das cidades com mais qualidade de vida. No topo da lista das cidades com melhor qualidade de vida estão as cidades europeias, em conjunto com algumas das maiores cidades da Austrália e da Nova Zelândia. Viena é a primeira, Zurique, Auckland e Munique ocupam o segundo, terceiro e quarto lugares, respetivamente. As cidades da Europa Ocidental ocupam sete lugares no TOP 10, por outro lado as piores da Europa são Belfast (63º) e Atenas (85º). Lisboa aparece classificada em 41º lugar do ranking. A capital portuguesa consegue assim subir dois lugares no ranking, relativamente ao ano passado. Os pontos onde a capital portuguesa se apresenta melhor relativos ao ambiente económico, ao ambiente sócio-cultural e disponibilidade de bens de consumo. Por outro lado, revela o estudo, onde se qualifica pior é no congestionamento de tráfego, facilidades aeroportuárias e poluição atmosférica. Tiago Borges, responsável pela área de estudos de Mercado da Mercer, sublinha que "as cidades europeias continuam a ser consideradas as melhores no que se refere aos padrões de qualidade de vida, comparativamente com cidades localizadas noutras regiões. A estabilidade política e uma taxa de criminalidade ainda baixa, em conjunto com boas condições ao nível da saúde, infra-estruturas e entretenimento, fazem com que apareçam posicionadas entre os primeiros lugares no ranking. A região não sofreu grandes alterações nos padrões de vida tendo em conta o ano anterior". As cidades da Europa Central e de Leste mais bem classificadas são Praga (68º), Budapeste e Ljubljana (ambas na 75ª posição). Destaque para a cidade emergente de Wroclaw (100º), na Polónia, que oferece um bom ambiente cultural e social e uma boa oferta de bens de consumo. As cidades pior classificadas desta região são Kiev (176º), Tirana (180º), e Minsk (189º), "com Kiev a cair significativamente, devido ao cenário de instabilidade politica e de violência na Ucrânia". O estudo da consultora Mercer, sobre a Qualidade de Vida, num ranking de 230 cidades, tem por objetivo de auxiliar as empresas multinacionais e outras entidades empregadoras a remunerarem com justiça e rigor os colaboradores que sejam colocados em projetos internacionais, em alinhamento com as suas políticas e práticas de Mobilidade Internacional. Para Tiago Borges, responsável pela área de estudos de Mercado da Mercer, aceitar um TRABALHO noutro país, pode ser o desafio, por isso, "os colaboradores precisam de avaliar se os membros da sua equipa ou familiares vão sofrer alguma diminuição no seu nível de qualidade de vida quando se deslocam para novas regiões e garantir que são justamente compensados". A pensar em dar respostas às empresas e colaboradores, a Mercer estabeleceu um ranking, e no de 2015, na quinta posição surge Vancouver, a primeira cidade norte-americana a surgir no ranking e a única desta região a integrar os primeiros 10 lugares desta classificação. A primeira cidade asiática a integrar o ranking é Singapura, no 26º lugar. O Dubai surge como o primeiro representante de toda a região do Médio oriente e África, na 74ª posição. A primeira a surgir da América do Sul, é Montevidéu, no Uruguai (78º). Bagdade encontra-se posicionada na última posição. De acordo com o estudo, a América do Norte, o Canadá e os Estados Unidos continuam a oferecer uma qualidade de vida elevada. Vancouver (5º) é a primeira cidade a surgir da região, seguida por duas outras cidades canadianas: Toronto (15º) e Ottava (16º). São Francisco (27º), Boston (34º) e Honolulu (36º) são as cidades mais bem classificadas dos Estados Unidos. A primeira cidade a surgir no México é Monterrey, em 109º lugar. A Cidade do México surge apenas em 126º lugar. As cidades da América do Norte pior classificadas no ranking são Havana (193º) e Port-au-Prince (228º). Na América do Sul, Montevidéu (78º), Buenos Aires (91º) e Santiago (93º) são as cidades que surgem nos lugares mais cimeiros desta tabela. Nas piores posições surgem La Paz (156º) e Caracas (179º). No Brasil, a Mercer identificou Manaus como uma cidade emergente, surgindo na 127ª posição. "Esta zona está já a revelar-se um verdadeiro centro industrial e tem uma zona económica livre com uma disponibilidade alargada de bens de consumo e uma infraestrutura relativamente avançada", refere o estudo. Na Ásia, a primeira cidade a surgir no ranking é Singapura, que ocupa o 25º lugar, e no fundo da lista, Dushanbe, Tajiquistão, na 214ª posição. Tóquio foi a melhor classificada entre as cidades do leste da Ásia, ocupando o 44º lugar. O estudo identificou os problemas das cidades desta região do mundo, destacando dois grandes desafios: o fornecimento de água potável e a poluição do ar. No entanto, os avanços nas telecomunicações e os setores ligados à área de consumo contribuíram com pontos positivos para esta classificação. No Pacífico, a Nova Zelândia e as cidades australianas encontram-se entre as cidades mais bem classificadas a nível mundial, neste estudo. É o caso de Auckland, que se encontra na 3ª posição, Sydney em 10º lugar, Wellington em 12º e Melbourne em 16º. Na 74ª posição, o Dubai foi considerado a cidade com melhor qualidade de vida de toda a região do Médio Oriente e África. Segue-se nesta lista Abu Dhabi (77º), também nos Emirados Árabes Unidos, e Port Louis (82º), nas Maurícias. Na África do Sul, Durban (85º) é uma cidade emergente e surge mais bem classificada que os tradicionais centros empresariais do país, como a Cidade do Cabo (91º) e Joanesburgo (94º). Para a elaboração deste estudo a Mercer avalia 39 critérios em dez categorias, como o ambiente social e político, o ambiente económico, ambiente sociocultural, fatores médicos e sanitários, escolas e educação, serviços públicos e transportes, entretenimento, bens de consumo, habitação, fatores naturais”