Aconteça o que acontecer estas eleições europeias para o PSD da Madeira serão em meu entender as piores de todas. Facilmente se percebe, sobretudo pelo que está em causa, pelo que pode ocorrer se as coisas não correrem bem, pelo facto de haver um circulo único com uma lista única de coligação cuja política o PSD-M contesta mas que será obrigado a apelar ao voto nessa coligação, etc. A que se junta a recusa do CDS, que me foi reafirmada um dia destes por quem de direito, de que para o maior partido da oposição regional não há campanha eleitoral para as europeias que se realizam numa altura em que a Madeira voltou a ter um PIB abaixo da média europeia dos 28, reportado a 2011, e que certamente sofrerá ainda uma queda maior nos indicadores de 2012 e 2013 dado o impacto negativo da crise económica e orçamental regional e do PAEF. Finalmente porque estas eleições, depois do desaire eleitoral de setembro de 2013 e das marcas que os resultados eleitorais deixaram em varias freguesias e concelhos nas estruturas do PSD, esta campanha eleitoral, já de si pouco ou nada aliciante, será um teste à própria capacidade de mobilização dos social-democratas.